Carol Gattaz, central da equipe minastenista, possui uma carreira de fazer inveja em qualquer atleta. Só pela seleção brasileira foi tetracampeã Sul-Americana, pentacampeã do Grand Prix, duas vezes vice-campeã mundial, duas vezes campeã da Copa dos Campeões, duas vezes campeã da Copa Pan-Americana, dentre vários outros títulos.

Na Superliga, principal competição nacional, a central possui 3 títulos. Além disso, foi campeã Sul-americana (2018), vice campeã mundial (2018) e campeã da Copa Brasil (2019) pelo Minas.

Apesar de todas essas conquistas, ainda falta uma competição pela qual ainda sonha: Olimpíadas. “É um sonho, continua sendo um sonho e, claro, não vou mentir pra você, que eu gostaria de poder estar na seleção nas Olimpíadas, mas aí tem que ver muita coisa pra isso”.

Aos 37 anos, ela vive um dos melhores momentos na sua carreira, sendo hoje a jogadora com melhor aproveitamento no ataque da Superliga, estando à frente de nomes como Carol e Juciely, que defenderam a seleção recentemente. A central mineira está imparável na jogada pela china com a levantadora Macris, com quem está afinada.

Com uma lesão no joelho, com a qual lida desde 2017, a central destaca que sua condição física merece atenção para estar na seleção. “Eu tenho uma condição hoje que tenho que ser muito cuidada. Meu joelho é um joelho que não pode ter tanta carga”.

Gattaz diz que, se combinado, estará pronta para defender a camisa verde e amarela durante os Jogos Olímpicos. “Se eu puder ser útil pra seleção em alguma coisa, se eles quiserem que eu vá para as Olimpíadas será um grande prazer, mas isso aí teria que ser muito conversado”.