O Itambé/Minas atropelou o Dentil/Praia Clube (3 a 0) no jogo que consagrou a equipe minastenista campeã sul-americana pelo segundo ano consecutivo, o quarto título na história do clube. O time impressionou pelo volume de jogo apresentado e o entrosamento entre as atletas.

Bruna Honório, eleita a melhor oposta da competição, destaca as vitórias do time mineiro, sua atuação individual e o que esperava desta temporada.

“Eu fico até meio sem palavras, porque era o esperado (entrosamento do time), mas, ao mesmo tempo, você fica pensando ‘como vai ser essa temporada, como que vai ser o time’, e o time engrenou demais, ganhamos muitas coisas importantes e temos a Superliga pra buscar também , que vai ser um grande título se a gente conseguir, mas a gente estava ansiosa para saber como ia ser, como ia ser a montagem do time, e graças a Deus deu tudo certo e estamos indo”.

Com o Minas jogando em alto nível durante toda a temporada, a oposta garante que isso é fruto de muito trabalho e do entrosamento de toda equipe.

“Às vezes todo mundo fala assim ‘ah elas estão ganhando então tá tudo bem’, não! A gente não camufla as coisas. O que tem de ruim nós sabemos e pontuamos, só que, de verdade, o time, as pessoas, tudo, faz o ambiente ser bom, faz os treinos serem bons. Então tudo agrega! Graças a Deus a gente não tem do que reclamar não, a gente realmente se dá bem e somos muito entrosadas”.

Sobre Stefano Lavarini, o técnico que comanda a equipe mineira, a atleta rasga elogios. “O Stefano é um ótimo técnico, é uma ótima pessoa”.

Na Superliga o Minas desponta como favorito. Com apenas uma derrota em toda a competição, o time está na liderança da fase classificatória e já está garantido nos playoffs.

Com uma sequência de conquistas de bons resultados, bicampeão sul-americano, vice-campeão mundial, campeão mineiro, campeão da Copa Brasil, o time fica sob pressão de manter essa sequência de títulos e conquistar a Superliga, mas Bruna Honório destaca que não há clima de “já ganhou” e que o importante é continuar trabalhando e manter o bom ritmo.

“A gente tem os pés muito no chão de saber que é um campeonato longo, tem muitos times muito bons, então não que ‘ah ganhou, agora é pegar a superliga ganhar tudo e ganhar’, não é assim! Sabemos o quanto é difícil o psicológico, corpo, tudo, então temos os pés no chão de que temos que continuar trabalhando. Se está dando certo, vamos continuar neste trilho, não vamos sair dele, porque o importante, realmente também é a Superliga, e gente vai atrás do nosso título”.