Neste sábado (30) tem início a 17ª edição da Copa do Mundo de Basquete FIBA, na Espanha. A antiga Iugoslávia é a maior vencendora do torneio com cinco títulos, Estados Unidos (quatro), União Soviética (três), Brasil (dois), Espanha (um) e Argentina (um) completam a lista dos campeões mundiais de basquete até a edição 2014. Mesmo chegando como convidado, o Brasil tentará o tricampeonato e contará com um elenco completo para isso.

A última edição foi realizada na Turquia, em 2010, quando os anfitriões perderam na final para os Estados Unidos, por 81 a 64. O MVP da competição foi Kevin Durant, também MVP da última temporada da NBA, que comandou a seleção norte-americana a um incontestável título, terminando o torneio com o melhor ataque, a melhor defesa e mais rebotes, assistências, roubadas de bola e bloqueios por jogo.

Depois de vencer Irã e Tunísia, o Brasil chegou embalado para o confronto com os Estados Unidos. Sob o comando de Marcelinho Huertas o time se superou, fez jogo duro até os últimos instantes e teve a bola do jogo com o Leandrinho, mas a vitória acabou no colo dos norteamericanos. Após uma derrota para a Eslovênia e uma vitória contra a Croácia, a seleção brasileira se classificou em terceiro no grupo B, sendo eliminada nas oitavas de final para a Argentina, com atuação magistral do carrasco Luis Scola.

Os grupos

Divulgação / FIBA

O regulamento

A primeira fase da competição é separada em quatro grupos (A, B, C, D) com seis times em cada, totalizando 24, sendo que cada time enfrentará os outros de seu grupo, realizando cinco jogos no total. A pontuação é dividida em dois pontos em caso de vitória e um ponto em caso de derrota. A classificação final de cada grupo será estabelecida da seguinte forma:

Grupo A: A1, A2, A3, A4, A5, A6
Grupo B: B1, B2, B3, B4, B5, B6
Grupo C: C1, C2, C3, C4, C5, C6
Grupo D: D1, D2, D3, D4, D5, D6

Após um total de 60 partidas os quatros primeiros de cada grupo se classificarão para a fase eliminatória da competição, dividida da seguinte maneira:

OS NOSSOS

Convocados: Marcelinho Huertas, Larry Taylor, Raulzinho (armadores), Leandrinho, Alex García, Marcelinho Machado (alas-armadores), Marquinhos, Guilherme Giovannoni (alas), Tiago Splitter, Anderson Varejão (alas-pivôs), Nenê, Rafael Hettsheimeir (pivôs)

Depois de uma eliminação precoce na Copa América do ano passado sem Anderson Varejão, Nenê, Leandrinho e Tiago Splitter, a seleção brasileira dependia de um convite da FIBA para disputar o mundial. Junto com Finlândia, Grécia e Turquia, o Brasil foi um dos convidados e ganhou a chance de disputar a competição, continuando a ser um dos dois países (junto com os Estados Unidos) a ter disputado todas as edições do torneio.

Agora, com um elenco mais experiente e conhecido pela torcida, o Brasil contará com oito jogadores que disputaram o torneio em 2010 para se redimir do fiasco na Copa América e quem sabe se vingar da Argentina nas oitavas. As novidades em relação ao time que foi à Turquia são o armador Larry Taylor e o pivô Rafael Hettsheimeir e a principal surpresa talvez seja a presença do veterano ala-armador Marcelinho Machado.

Tiago Splitter e Nenê Hilario talvez venham de suas melhores temporadas na carreira este ano; o primeiro se consagrou campeão da NBA com o San Antonio Spurs e o segundo foi um dos destaques do Washington Wizards na série de Playoff contra o Chicago Bulls.

Anderson Varejão novamente sofreu com as lesões durante a temporada com o Cleveland Cavaliers mas deve ser um pilar defensivo na equipe e um diferencial quando o jogo psicológico for exigido. Assim como Alex Garcia, Varejão é um dos homens de confiança da comissão técnica.

O jogo brasileiro deve ser ditado novamente por Marcelinho Huertas. Destaque da seleção nas últimas competições, o armador de 31 anos será novamente o responsável por criar as jogadas e controlar o ritmo de jogo. Com um desempenho questionável nos amistosos pré-Copa, a volta das boas atuações de Marcelinho deve ser fundamental para uma boa campanha brasileira na competição.

"Temos um caminho duro pela frente, eu falo sempre: não é impossível"

Para o técnico Ruben Magnano, as oitavas de final representam a fase chave do torneio. "Cada jogo é importante. Se você consegue passar entre os quatro, as oitavas de final representam um jogo que te permite pular para cima realmente. Ganhando esse jogo, você está a uma partida de estar entre as quatro melhores do mundo. Espero chegar a esse jogo para ver em que nível estamos. Temos um caminho duro pela frente, eu falo sempre: não é impossível", afirmou.

O técnico argentino ainda elogiou a união do elenco: “A primeira coisa que fiquei muito feliz é de tê-los todos juntos, fazendo do Brasil uma equipe muito forte e competitiva. Acho que a palavra justa seria entender. Eles entenderam isso. Alguns têm desafios pessoais, agora vamos ter uma soma de desafios dentro da equipe e estamos indo por um caminho muito bom”.

Os anfitriões

Convocados: Ricky Rubio, Jose Calderon, Sergio Rodríguez (armadores), Juan Carlos Navarro, Sergio Llull (alas-armadores), Àlex Abrines, Victor Claver, Felipe Reyes, Rudy Fernandez (alas), Serge Ibaka, Pau Gasol (alas-pivôs), Marc Gasol (pivô)

Sediando uma Copa do Mundo de basquete pela segunda vez na história, a Espanha espera fazer uma campanha melhor do que o 5º lugar conquistado em 1986, quando também foi palco do torneio. Para isso os espanhois contarão com força máxima na tentativa da conquista do título em seus territórios, o que consagraria uma excelente geração.

Com 34 anos e um histórico recente de lesões, o ala-pivô Pau Gasol, MVP da Copa do Mundo de 2006, venceu o desafio de chegar saudável à competição. Muito se deve ao fato de não ter ido aos Playoffs da NBA com o Los Angeles Lakers e ter disputado apenas 1.884 minutos na temporada, sua menor marca desde que chegou aos Estados Unidos. Com um Pau Gasol descansado e pronto para ser referência ofensiva, a presenças de Serge Ibaka e Marc Gasol adicionam a consistência defensiva que deve fazer do garrafão espanhol uma poderosa arma.

Se embaixo do aro não falta qualidade e experiência, no perímetro a situação não é diferente. Ricky Rubio e Jose Calderon fizeram temporadas sólidas na NBA; o primeiro terminou como um dos líderes em assistências e roubadas, e o segundo com um dos melhores aproveitamentos da linha dos três. Sergio Llull, Sergio Rodríguez e Rudy Fernández também vêm de excelente temporada pelo Real Madrid, assim como Juan Carlos Navarro pelo Barcelona.

"Se chegar o momento da final, estaremos preparados"

O técnico Juan Antonio Orenga comentou sobre o favoritismo por jogar em casa e sobre um possível confronto com os Estados Unidos na final. "Desde o primeiro dia aceitamos bem a pressão do favoritismo e por isso não podemos tropeçar no início da competição. Devemos estar bem do começo ao fim" disse o treinador. "Este ano os Estados Unidos estão com um elenco reduzido e nem por isso sua capacidade competitiva diminui. Eles podem acabar com o jogo a qualquer momento. Se chegar o momento da final, estaremos preparados" finalizou.

Os hermanos

Convocados: Pablo Prigioni, Nicolás Laprovittola, Facundo Campazzo (armadores), Walter Hermann, Andres Nocioni, Marcos Mata, Selem Safar (alas), Luis Scola, Tayavek Gallizzi, Leo Gutierrez (alas-pivôs), Marcos Delía, Matías Bortolin (pivôs)

Em fase da transição, a Copa do Mundo da Espanha pode marcar de vez o fim de uma geração de ouro para os argentinos. Dos 12 campeões olímpicos em 2004, apenas metade foi convocada (Scola, Nocioni, Ginóbili, Hermann, Delfino e Gutiérrez) e dois foram cortados: Manu Ginóbili, com uma fratura por estresse na perna direita e Carlos Delfino, que ainda se recupera de lesão.

Com quatro remanescentes da conquista em Atenas, os pilares do time devem ser dois deles: Andres Nocioni e Luis Scola. Com 34 anos, ambos estão há mais de 15 anos na seleção e já jogaram por diversas equipes na NBA. Scola espera repetir o desempenho da Copa do Mundo de 2010, quando foi o líder de pontos por jogo da competição com 27.1 e comandou a equipe nas oitavas de final contra o Brasil, com 37 pontos e 9 rebotes.

Em contraste com a experiência, o elenco argentino conta com sua parte jovem. O armador Facundo Campazzo, 23, disputou os Jogos Olímpicos de 2012 e espera ser o líder da parcela jovem da equipe, que conta com o armador Nicolás Laprovittola (24), o ala-pivô Matías Bortolín (21), o ala-pivô Tayavek Gallizzi (21) e o pivô Marcos Delía (22). "Tenho que colocar a experiência a favor do time", declarou Campazzo, que atua no Real Madrid.

"Melhoramos bastante, mas ainda há muito a ser feito"

Bastante inconstante nos amistosos preparatórios, a desconfiança passou a sondar o time argentino. "É evidente que não estamos jogando bem, os resultados dizem tudo. Não é a primeira vez que acontece. Nossa preparação foi muito melhor do que os resultados mostraram. Temos muita coisa para melhorar mas já melhoramos bastante", disse o ala-pivô Luis Scola. "Nos últimos dez anos foi gerada uma expectativa nunca antes vista no basquete argentino. Isso é bom e renegar a pressão seria ridículo porque lutamos para isso, mas hoje não podemos nos preocupar com o quê as pessoas esperam de nós" completou o jogador do Indiana Pacers.

Os favoritos

(Foto: Getty Images)
Convocados: Stephen Curry, Kyrie Irving e Derrick Rose (armadores), Klay Thompson, James Harden, DeMar DeRozan (alas-armadores), Rudy Gay (ala), Anthony Davis, Kenneth Faried (alas-pivôs), Mason Plumlee, DeMarcus Cousins, Andre Drummond (pivôs)

Na busca do pentacampeonato, a força, a potência e a tradição dos Estados Unidos podem ser percebidas quando, mesmo com inúmeros desfalques, o favoritismo da equipe segue intacto. Sem estrelas como LeBron James, Carmelo Anthony, Dwight Howard, Kevin Love e Chris Paul, os norteamericanos ainda sofreram a trágica perda de Paul George seguida do pedido de dispensa de Kevin Durant e chegam ao torneio sem os principais medalhões da NBA, com um elenco de 24 anos de média.

A confiança de mídia e torcida no time dos Estados Unidos passa diretamente por um jovem ala-pivô de apenas 21 anos: Anthony Davis. Destaque da equipe nos amistosos preparatórios, o jogador é referência defensiva e está em constante evolução ofensiva, além de ser um dos dois remanescentes (James Harden) da conquista do ouro olímpico em 2012. Na última temporada da NBA, Davis foi escolhido para o All-Star Game e terminou como o líder de tocos por jogo na liga. Kenneth Faried deve ser o outro titular no garrafão, com DeMarcus Cousins, Mason Plumlee e Andre Drummond completando a rotação.

No perímetro os titulares devem ser Stephen Curry, um dos melhores arremessadores de três do mundo, e Kyrie Irving, MVP do All-Star Game da NBA na última temporada. Entretanto as expectativas maiores devem vir sobre o reserva Derrick Rose, astro do Chicago Bulls, que disputará seu primeiro torneio de alto nível depois da grave lesão no joelho que sofreu em novembro do ano passado.

Rudy Gay é o único ala de origem no elenco e também o mais velho, com o 28 anos. Com isso, James Harden deve ser improvisado na posição e as expectativas do técnico Mike Krzyzewiski sobre o jogador do Houston Rockets são grandes. "James tem sido um excelente líder para este grupo. Ele tem uma grande personalidade, é um cara otimista, inteligente e, obviamente, muito talentoso", elogiou Coach K. "Depois da saída de Kevin [Durant], ele se afirmou ainda mais com um cara experiente no grupo. Não há dúvidas de que é um jogador chave", completou.

"Temos uma missão e temos que cumpri-la de alguma maneira"

Mesmo perdendo peças importantes como Kevin Durant e Paul George, os jogadores dos Estados Unidos confiam no título na Espanha. "O clima por aqui continua o mesmo", disse o armador Steph Curry. "Temos uma missão a cumprir e temos que encontrar uma maneira de fazê-lo. Não ia ser fácil com Kevin [Durant], mas agora temos caras versáteis e que podem se impôr quando chegarmos à Espanha. Será divertido", completou o jogador.

Os tradicionais

Convocados: Mantas Kalnietis, Renaldas Seibutis, Šarūnas Vasiliauskas (armadores), Martynas Pocius (ala-armador), Jonas Maciulis, Simas Jasaitis (alas), Donatas Motiejunas, Paulius Jankūnas, Mindaugas Kuzminskas (alas-pivôs), Jonas Valanciunas, Darjuš Lavrinovič, Kšyštof Lavrinovič (pivôs)

Sempre presentes e competitivos nos maiores torneios internacionais de basquete, as expectativas para os lituanos não são diferentes em 2014. Mesmo sem poder contar com o pivô Robertas Javtokas e ao ala Linas Kleiza, dois dos principais jogadores do bronze em 2010, a confiança da Lituânia segue em alta e sua apaixonada torcida deve fazer bastante barulho na Espanha.

Com um time muito rápido, a Lituânia deve ser comandada pelo bom armador Mantas Kalnietis, auxiliado pelo ala-armador Martynas Pocius e pelo ala Jonas Maciulis. A principal arma da equipe está no garrafão, com duas potências de NBA: Jonas Valanciunas e Donatas Motiejunas. O primeiro vem evoluindo ano a ano e procurando se estabelecer como um dos melhores pivôs do mundo, e o segundo conseguiu seu espaço no Houston Rockets, mostrando confiança nos arremessos de longe.

O comando técnico da equipe está por conta de Jonas Kazlauskas, que espera conduzir a Lituânia ao top3 do grupo D, para evitar um possível confronto com os Estados Unidos logo nas oitavas de final.

Os campeões do passado

Um dia unidas e formando uma única nação, Eslovênia, Sérvia e Croácia são os resquícios da ainda maior campeã mundial de basquete: a antiga Iugoslávia.

Eslovênia

Convocados: Goran Dragić, Aleksej Nikolić (armadores), Zoran Dragić, Jaka Klobučar, Klemen Prepelič, Jaka Blažič (alas-armadores), Domen Lorbek, Edo Murić (alas), Jure Balažič, Uroš Slokar, Miha Zupan (alas-pivôs), Alen Omić (pivô)

Anfitriões do EuroBasket 2013, os eslovenos esperavam pelo menos atingir o pódio jogando em casa, mas foram eliminados pela França nas quartas de final e tiveram que se contentar com 5º lugar do torneio. Seguidamente a isso, a equipe sofreu com as aposentadorias de Jaka Lakovic e Bostjan Nachbar.

A principal estrela eslovena para a competição será Goran Dragic, armador do Phoenix Suns que quase levou a equipe aos Playoffs da poderosa conferência oeste da NBA. Dragic ficou fora do All-Star Game mas foi destacado como um dos melhores jogadores da liga quando foi escolhido para o terceiro melhor time da temporada. Além de Goran, seu irmão mais novo, Zoran Dragic, também deve ser um dos comandantes da equipe na competição, já que no ano passado foi o segundo maior pontuador, reboteiro e ladrão de bolas do time.

A expectativa da equipe é conseguir a primeira colocação do grupo D, para aspirar algo melhor que o 5º lugar, logrado em 2010 na Turquia, melhor campanha da Eslovênia na história das Copas do Mundo.

Sérvia

Convocados: Milos Teodosic, Stefan Jović (armadores), Stefan Marković, Bogdan Bogdanović (alas-armadores), Marko Simonović, Nikola Kalinić (alas), Stefan Birčević, Nemanja Bjelica (alas-pivôs), Nenad Krstić, Miroslav Raduljica, Raško Katić, Vladimir Štimac (pivôs)

A campanha sérvia na última edição da Copa do Mundo foi quase perfeita. Primeira colocada em seu grupo, eliminando a rival Croácia nas oitavas de final e a então atual campeã Espanha nas quartas, a Sérvia foi eliminada nas semifinais pela anfitriã Turquia, numa partida parelha, polêmica e decidida nos segundos finais. De lá pra cá as coisas mudaram bastante. Eliminada nas quartas de final do EuroBasket 2013 para uma Espanha desconfigurada (sem Gasol, Ibaka, Navarro e Reyes), a Sérvia só conseguiu sua classificação para o mundial na decisão do sétimo lugar, quando venceu a Itália.

O principal reforço sérvio para o mundial deve ser o armador Milos Teodosic, que perdeu o EuroBasket por lesão. Vivendo altos e baixos na seleção desde 2007, o auge do jogador foi a cesta de três a poucos segundos do fim contra a Espanha, em 2010, que colocou a Sérvia na semifinal da Copa do Mundo.

Além de Teodosic os outros destaques sérvios são o pivô Miroslav Raduljica, que atua no Los Angeles Clippers da NBA, o versátil ala Nemanja Bjelica e o pivô Nenad Krstić, que também tem passagens por equipes da NBA.

Croácia

Convocados: Roko Ukić, Oliver Lafayette (armadores), Krunoslav Simon, Mario Hezonja (alas-armadores), Bojan Bogdanović, Luka Babić, Damjan Rudež (alas), Damir Markota, Dario Šarić (alas-pivôs), Ante Tomić, Luka Žorić, Lukša Andrić (pivôs)

Com grande tradição no basquete e na revelação de jogadores, a Croácia quer voltar a se firmar entre as maiores potências do mundo e a Copa do Mundo na Espanha pode ser o momento perfeito para isso. Quarta colocada no EuroBasket 2013, a seleção croata conta com vários veteranos no elenco mas a principal esperança da equipe é o jovem ala-pivô Dario Šarić, 20, recém draftado pelo Orlando Magic e MVP da temporada regular e das finais na Liga ABA.

O outro pilar da equipe deve ser o ala Bojan Bogdanović, que jogará pelo Brooklyn Nets na próxima temporada da NBA. Excelente arremessador de longa distância e preciso nas infiltrações, Bogdanović liderou a equipe no EuroBasket 2013 com 17.1 pontos por jogo e foi escolhido para o melhor quinteto do torneio.

Completando os destaques croatas estão o pivô Ante Tomić, líder do garrafão do Barcelona, e o ala Damjan Rudež, que assinou com o Indiana Pacers e jogará a NBA na próxima temporada.