Ao menos por mais uma semana, o invicto Napoli ocupará a posição mais alta da classificação da Serie A 2017/18. Na tarde deste sábado (18), os Partenopei tiveram um grande desafio ante ao tradicional Milan, no San Paolo, e deram mais uma demonstração de força na temporada.

Após o apito final, o autor do gol que inaugurou o placar Lorenzo Insigne, falou sobre a postura da equipe de Nápoles na partida. Para o atacante, vencer um rival como o Milan exige algo além do bom desempenho técnico e tático.

"Foi uma grande vitória contra uma forte equipe. Deixando de lado o aspecto tático e técnico, precisávamos de coração e coragem para vencer este jogo, e mostramos estes elementos em campo", afirmou o camisa 24.

Com o resultado positivo, o Napoli chegou à expressiva marca de 11 vitórias em 13 rodadas, e jogou enorme pressão na vice-líder da Serie A, Juventus. Insigne falou sobre as grandes ambições da equipe napolitana para a temporada 2017/18.

"Nós podemos fazer coisas grandes nesta temporada, estamos dando o nosso melhor em cada partida e torcemos para que sempre seja suficiente, ao final do dia. Não queremos desapontar os nossos torcedores", revelou o atleta.

Ainda sob holofotes por conta do fiasco italiano ante à Suécia na última segunda-feira (13), Insigne foi diplomático e se esquivou de qualquer polêmica envolvendo Giampiero Ventura, ex-treinador da Azzurra. Na partida decisiva da repescagem, o atacante foi barrado pelo comandante, iniciando no banco de reservas e sequer entrando no decorrer da partida.

"Não gosto de causar polêmicas ou controvérsias. Ele considerou aqueles como os homens certos para alcançar a classificação à Copa do Mundo, e eu aceito suas decisões. Estou triste porque a Itália não irá ao Mundial, e não porque não entrei em campo", concluiu.

Maurizio Sarri, treinador napolitano, fez sua análise sobre o duelo deste sábado e também não escapou de perguntas acerca da barração de Lorenzo Insigne contra a Suécia, justamente na partida mais importante da Seleção Nacional.

"Não foi o nosso desempenho mais afiado, mas, no geral, não permitimos quase nada e criamos oito chances reais de gol, então foi bom, dentro das circunstâncias. Sobre Insigne, eu jamais o deixaria de fora, mas cada treinador é fruto de suas próprias experiências, e Ventura sempre jogou com dois atacantes", concluiu.