O fracasso diante da Suécia nesta segunda-feira (13) gerou um imenso efeito dominó na Seleção Italiana. Além da provável saída de Giampiero Ventura do comando técnico e da aposentadoria do ídolo e capitão Gianluigi Buffon, o torcedor azzurri terá que se acostumar com a ausência definitiva de outros três jogadores que construíram sólida carreira com a camisa italiana.

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Ao fim da partida, o volante Daniele De Rossi e os zagueiros Giorgio Chiellini e Andrea Barzagli também anunciaram aposentadoria da Seleção Italiana. Com vasta experiência e longa trajetória defendendo a Azzurra, os veteranos falaram sobre a frustração pela não-classificação à Copa do Mundo de 2018.

"Eles [suecos] mereceram mais do que nós. Temos muitos jovens jogadores, que nos próximos anos precisarão deste mesmo amor e apoio que a torcida presente no San Siro demonstrou. É um longo caminho à frente, e há muito trabalho a ser feito para uma nova era no nosso futebol. A Itália começará novamente através de Verratti e outros tantos meninos nascidos nos anos 90", afirmou Chiellini. 

Daniele De Rossi, envolvido em uma discussão com um assistente do treinador Giampiero Ventura durante o jogo, falou sobre a estranha sensação de deixar a Nacional, mas mostrou seu apoio à nova e promissora geração italiana.

"Eu andei por Coverciano e pelo mundo com esta camisa por mais de uma década, então, tirá-la pela última vez é uma sensação estranha. Mas há uma nova geração, pronta para alçar voo, e devemos recomeçar a partir deles. O material está aí, e podemos construir grandes coisas para o futuro", disse o volante.

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Com 36 anos de idade, Andrea Barzagli lamentou que o último 'episódio' da carreira de Buffon, De Rossi e Chiellini pela Nacional tenha sido tão doloroso. O zagueiro lembrou que esteve ao lado dos dois primeiros no último título mundial da Itália, na Copa de 2006.

"Na Eurocopa de 2016, choramos pois chegamos perto do nosso objetivo, mas hoje, sem sequer ter conseguido a classificação, é o golpe mais pesado de toda a minha carreira. Com Gigi e Daniele, vivi a emoção da Copa do Mundo de 2006, mas também tive muitas aventuras com Giorgio", contou o zagueiro.