O Cruzeiro terá um duelo decisivo no próximo sábado (17), às 16h, pelas quartas de final do Campeonato Mineiro. O técnico Mano Menezes ainda não pode precisar qual time irá a campo contra o Patrocinense, uma vez que baixas e reforços podem pintar até o fim da semana. Um desfalque, no entanto, é certo: o zagueiro Leo.

O defensor foi julgado nesta terça (13) pela 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais por um lance no clássico contra o Atlético-MG, em 4 de março. Ele pegou dois jogos de suspensão. Com isso, Léo não enfrentará a Águia Grená e ainda ficará de fora do jogo de ida da semifinal do Mineiro caso a Raposa avance. 

Denunciado pelo Galo no artigo 254-A, referente a agressões físicas, o jogador celeste deixou uma cotovelada no atacante Ricardo Oliveira em meados do segundo tempo do clássico. Ainda no TJD-MG, o técnico Mano Menezes foi apenas advertido após ser denunciado por ter feito gestos em direção à torcida do Galo sinalizando 'roubo' da arbitragem.

Além de Leo, o lateral-direito Edílson também foi julgado, neste caso pela expulsão no clássico, mas foi absolvido. No lance, o jogador da Raposa parou o ataque do Galo pela esquerda com falta sobre Otero, levando o segundo cartão amarelo do jogo. Presente no TJD-MG para defender os interesses do Cruzeiro, o advogado Fabiano de Oliveira Costa, diretor jurídico da Raposa, analisou os julgamentos.

"Acho que, de maneira geral, o resultado do julgamento dos três foi muito bom. Evidentemente que o julgamento do Léo nos trouxe um pouquinho de frustração, porque a esperança, realmente, é de que ele fosse até mesmo absolvido, lutamos para isso, ou que, na pior das hipóteses, pegasse a pena mínima. Acabou tendo divergência, fomos vencidos por 3 a 2, e o Léo acabou pegando duas partidas", colocou.

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