Sobram os motivos para a torcida vascaína ter orgulho e idolatria por Martín Silva. O goleiro uruguaio, como se não fosse o suficiente a ajuda em campo, deu um reforço financeiro para o clube, na volta da Copa do mundo.

É que, de acordo com a Fifa, o clube que concedesse seu jogador à seleção que o convocou, seria reembolsado pela entidade. E o Vasco, que cedeu o capitão do expresso da vitória, vai lucrar cerca de R$ 1,2 milhão de reais por conta da participação, mesmo que no banco de suplentes, do arqueiro uruguaio.

O acordo foi feito antes do mundial e com uma matemática bem compreensível. Por cada dia em que os jogadores estiveram por conta das federações de seus países, contando os 14 dias antes da Copa, até o dia posterior a uma eliminação, seriam pagos R$ 32 mil reais - cerca de 8,5 mil dólares - para as instituições em que os atletas estão atuando no momento.

Com isso, Martín esteve com o Uruguai durante 38 dias e viu do banco de reservas, a falha do titular Muslera nas quartas de final, na derrota por dois a zero para a França, decretando a eliminação uruguaia.

No entanto, há um imbróglio antes desse capital chegar em mãos cruzmaltinas. O dinheiro ainda terá um desconto de impostos até chegar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que fará o trâmite para os cofres do Vasco.

A "bolada", que vai ajudar ainda mais na reforma financeira do clube, está prevista para chegar somente após a final da Copa do Mundo. Enquanto isso, Martín, que já voltou aos treinos do Vasco na última quarta-feira (11), se prepara para enfrentar o Bahia, em São Januário, pela Copa do Brasil.