Com problemas de comprometimento, o São Paulo acertou a venda do meia Cueva para o Krasnodar da Rússia.

O negócio renderá aos cofres tricolores, 8 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões), ainda podendo aumentar com mais 2 milhões de euros, devido a bônus que o jogador pode alcançar em seu novo clube, como por exemplo: títulos e artilharias. Antes do acerto com o clube russo, o Santos demonstrou interesse te-lo por empréstimo, mas as conversas não avançaram.

A relação de Cueva com a torcida nunca foi das melhores. Decisivo em muitas partidas, o peruano também colecionou episódios em que deixa o clube de lado.

No Campeonato Paulista, deste ano, o jogador se irritou por ser apenas opção no banco de reservas para o jogo contra o Mirassol e se recusou a viajar com o grupo. E não foi a primeira vez em jogo diante do Santos após o time não ter aceitado uma possível proposta do futebol turco, e outra vez com o futebol árabe.

 No começo da temporada, se atrasou por seis dias em se reapresentar para a pré-temporada, alegando compromissos comerciais junto a seleção Peruana, que também foi motivo de outro atraso do camisa 10, quando se classificaram para o mundial, repetindo outro atraso em se reapresentar.

Muito se diz que a participação do Peru na Copa do Mundo, depois de muitos anos, foi um dos principais motivos de possíveis desconsiderações de Cueva. No mundial, não obteve a campanha esperada em se classificar para a próxima, e o ex são-paulino ainda errou um pênalti na derrota para a Dinamarca.

Porém sua atuação não foi de todo mal, já que despertou a atenção do Krasnodar, recém promovido para a primeira divisão do futebol russo e que disputará a Liga Europa na próxima temporada.

Chrisian Cueva chegou ao Morumbi em junho de 2016, quando o tricolor pagou cerca de 8,8 milhões de reais para traze-lo do Toluca, do México.