O mercado nacional de técnicos e seu comportamento imediatista traz grandes prejuízos ao desenvolvimento tático do futebol nacional. Como um rolo compressor, a falta de resultados instantâneos, combinados ao calendário apertado, cria uma estrutura problemática onde há pouca paciência, tempo de desenvolvimento e prejuízos a projetos longos.

Os técnicos estrangeiros vêm ganhando espaço no Brasil depois de todo o sucesso de Jorge Jesus à frente do espetacular Flamengo de 2019. Abel Ferreira (português), Hernán Crespo (argentino) e Miguel Ramírez (espanhol), comandam bons trabalhos em Palmeiras, São Paulo e Internacional, respectivamente.