Jair Ventura não é mais o técnico da Chapecoense. O treinador foi demitido depois da derrota de 1 a 0 para o Santos, na noite do último domingo (1º).

Foi o 14ª jogo sem vitória consecutivo do Verdão do Oeste. Foram 13 jogos pelos Campeonato Brasileiro e um pela Copa do Brasil. A campanha é vexatória: quatro empates e dez derrotas. Apenas 9,5% de aproveitamento.

A péssima campanha rendeu uma eliminação precoce para o ABC-RN na Copa do Brasil e a última posição na tabela do Brasileirão.

Os resultados negativos já vinham minando o trabalho do treinador que sofria enorme pressão da torcida e da imprensa local. Dirigentes da Chape também não bancavam mais o trabalho, mesmo dizendo que a situação ainda estava indefinida.

Com apenas quatro pontos, o time está a nove do Cuiabá, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. Situação delicadíssima.

Como reverter a situação

A campanha atual da Chape a coloca como a principal candidata ao rebaixamento para a Série B. Levando em consideração a margem de 45 pontos para se salvar, a equipe precisaria conquistar 41 pontos em 24 partidas. Ou seja, um aproveitamento de 56,94%.

Para se ter uma ideia, este aproveitamento daria a Chapecoense hoje a sétima posição na tabela. Tarefa árdua para o novo treinador.

Para reverter a situação, a diretoria já trabalha com nomes para substituir o ex-técnico Jair Ventura. Argel Fuchs é a bola da vez, mas o Botafogo-SP, da Série C, só aceita liberar com pagamento integral da multa rescisória.

Vale lembrar que, segundo as regras que a CBF propôs para essa temporada e aceito pela maioria dos clubes, cada equipe só pode demitir uma única vez o treinador. Pedidos de demissão e acordos contratuais não entram no regulamento.

A Chape volta a campo agora na próxima segunda-feira (09/08), às 20h, contra o Grêmio na Arena gremista. É a primeira chance de tentar uma reação. E tem que ser imediata, ou será tarde demais.