Nesta segunda-feira (6), o Bahia anunciou o seu mais novo reforço para temporada 2023. Trata-se do meia-atacante Cauly Oliveira, de 27 anos, que estava no Ludogorets, da Bulgária. O contrato do atleta é válido até dezembro de 2026, e chaga com uma carreira toda feita na Europa.

Segundo jogador com maior número de chances criadas (26) no Velho Continente, ao lado de Bruno Fernandes (28), do Manchester United, pode ajudar muito o Bahia nesse quesito. O Esquadrão de Renato Paiva tem criado muitas chances de gol nessa temporada, mas não tem acertado a meta.

Eu sou um meio-campista técnico, que gosta de estar com a bola no pé, criar chances, participar e até mesmo achar espaço para finalizar, ser efetivo no último terço – afirmou.

“Acredito que vou poder ajudar e vou trazer qualidade, mas não só dentro de campo, mas fora, com a experiência e mentalidade que tenho.”

Inscrito no BID na sua chegada ao Bahia, poderia até estrear, mas o professor preferiu não relacioná-lo. Cauly Oliveira falou que se sente desgastado com a mudança para Salvador nos últimos dias.

Esse ano foi tudo um pouco diferente por causa da Copa. A gente teve uma parada um pouco maior. Mas eu venho de pré-temporada. Estou me sentindo bem. Os últimos dias foram turbulentos com mudança, muitos voos e pouco sono. Mas estou trabalhando e vou dar meu máximo para participar o mais rápido possível – garantiu Cauly, sobre a questão física.

Baiano de Porto Seguro, o novo reforço Tricolor sobre a sua carreira na Europa. Vale lembrar, que o agora ex-jogador do Ludogorets saiu cedo do Brasil. Aos 11 anos de idade, foi para a Alemanha.

''Minha história não é tão comum. Nasci em Porto Seguro, fui criado até os onze anos e fui morar na Alemanha. Não foi uma mudança fácil, mas eu aceitei na época, cresci muito como pessoa e depois tive a oportunidade de realizar um sonho, que é ser jogador profissional e jogar em um dos campeonatos mais fortes do mundo. Sou grato por ter dado esse passo quando criança”, disse.

O atleta comemorou o acerto com o Esquadrão de Aço e destacou o tamanho do clube e de sua torcida como essenciais para o acerto.

“Fiquei muito feliz. É uma honra para mim, tenho uma conexão com a minha terra onde nasci. Sei da grandeza do clube, do calor dos torcedores e isso foi muito importante para tomar essa decisão”, contou.