Depois do ano conturbado com a Renault, com diversas reclamações públicas e com o fim da relação entre as equipes da Red Bull e a marca francesa, a equipe austríaca não mediu esforços para conseguir uma nova unidade de potência para as próximas temporadas. Com diversas ameaças de abandonar o mundial, a equipe quase consegue fechar com a Mercedes e com a Ferrari, mas em ambos os casos, os acordos não deram certo por motivos mais que óbvios.

Todos sabem do poder técnico que a RBR tem, e isso junto a um bom motor resultaria numa equipe com chances reais de conquistar os títulos que disputar. Por isso, tanto Ferrari quanto Mercedes sempre tiveram e terão receio de armar a equipe taurina.

É por isso que o dono da equipe dos energéticos, Dietrich Mateschitz, parece ter desistido de ter que contar com uma unidade de potência promissora para que possa lhe render bons frutos no futuro e se vê, pela primeira vez, sem alternativas para resolver este impasse e manter seus times no certame da Fórmula 1. 

 “Nós adiamos nosso prazo para outras duas ou três semanas. De qualquer forma, não vamos ter acesso a um motor competitivo. Mas, seria a primeira vez que nós não temos ideias alternativas”, disse Mateschitz.

Ao referir-se ao fracasso das negociações, o dono da Red Bull raticifou o receio das montadoras em tornar-los adversários poderosos. "As equipes têm medo de que a gente seja mais rápidos do que eles. Isso está claro para todo mundo que vê", comentou.

Ainda existiriam duas opções. A Honda passa por um ano mais do que turbulento devido aos vários problemas na sua unidade de potência. A Red Bull consultou a montadora para usar a unidade de potência nipônica, mas a Mclaren acabou barrando a negociação, já que, do ponto de vista da equipe de Woking, ela ainda não colheu os bônus da parceria enquanto só lida com os problemas do motor. 

Já em relação à Renault, que mostra interesse em ter uma equipe de volta ao grid da Fórmula 1, Mateschitz já considerou que é impossível a possibilidade de a montadora comprar a equipe austríaca, sobrando apenas a Lotus como possível opção para compra. No entanto, é provável que a marca francesa forneça unidades de potências "sem marca" para manter as equipes dos energéticos na Fórmula 1. 

A Red Bull prolongou o prazo para acertar seus impasses. Entretanto, as baixas perspectivas são muito remotas.