Charles Leclerc é tido como revelação do ano por muitos. Jovem e ousado, provou ser capaz de pilotar com maestria um carro com o peso da Scuedria Ferrari. Mesmo com tantos atributos, ele ainda não conseguiu vencer uma corrida na temporada. Os motivos variam de falta de adaptação ao asfalto a erros surreais da equipe. Contudo, ainda há esperança.

Para o piloto, o Grande Prêmio da Hungria deste fim de semana, guarda surpresas e emoções devido ao elevado nível de dificuldade do circuito europeu.

"É um dos circuitos mais técnicos da temporada. Me lembra uma pista de kart. As curvas seguem em rápida sucessão. Não se tem muito tempo para pensar. Não há setor  onde você possa respirar porque é frenético."

Como um bom jovem que curte aventuras, Leclerc parece apreciar a complexidade e nível de exigência do traçado de Hungaroring, na capital Budapeste.

"Eu pessoalmente gosto, porque nunca é fácil ser competitivo aqui. É especialmente difícil fazer a volta perfeita no qualifying, porque você tem que se esforçar e, ao mesmo tempo, cuidar dos  pneus para que eles durem até o final.”

Durante entrevista coletiva, o monegasco da Ferrari ainda comentou que as equipes podem não se adaptar totalmente à pista húngara.

"Eu gosto da pista, mesmo que ela não seja tão adequada as características do nosso carro.”

Assim, como quem não quer nada, Leclerc vem apresentando desempenho de quem tem muita vontade. Algumas vezes pagando caro por sua ousadia, em outras sendo prejudicado por trapalhadas da equipe, ele segue. Continua como um dos protagonistas da emoção em uma temporada marcada por um domínio monótono.

Ainda acredita que todo o time vai continuar sendo ‘bastante competitivo nas corridas recentes’.

Charles Leclerc é o quinto colocado no Mundial de Pilotos com 120 pontos. Ele coleciona cinco pódios, duas poles e duas voltas mais rápidas na temporada.