Alain Prost passou a ter um cargo efetivo dentro da Renault. Antes somente conselheiro, o ex-piloto assumiu um assento no conselho da Renault Sport Racing, a divisão esportiva da montadora francesa. Assim, desde o começo de julho, o francês é diretor não-executivo da empresa. A posição é similar a que Niki Lauda ocupava dentro da Mercedes.

Um diretor não-executivo é um membro do conselho de administração, que não faz parte da gestão executiva. Logo, são independentes do funcionamento diário da empresa, sendo que as nomeações são feitas sob contratos de serviços e não de emprego, é um cargo fundamental e com responsabilidades.

A posição antes pertencia a Thierry Bolloré. Ele a deixou para se tornar o CEO da Renault, depois do afastamento de Carlos Ghosn no começo do ano. Os outros diretores do conselho são o chefe da equipe da F1, Cyril Abiteboul e o presidente da companhia Jerome Stoll; além do chefe de finanças do grupo Renault, Thierry Cognet e o investidor Gerard Lopez.

Uma nota divulgada pela Renault no momento da promoção do tetracampeão atesta que: "Os objetivos são estabelecer visão, missão e valores, definir estratégia e estrutura, delegar à gestão, exercer responsabilidade perante os acionistas e ser responsável perante as partes interessadas relevantes, e tomar decisões-chave para a empresa, como aprovação das contas anuais e demonstrações financeiras e aprovação de contratos-chave com patrocinadores, parceiros e pilotos".