Após conseguir vários resultados expressivos durante a temporada, a #71 Camila Giorgi finalmente foi consistente o suficiente para conseguir uma campanha de grande destaque. Neste sábado (14), ela bateu a #30 Jessica Pegula nas semifinais do WTA 1000 de Montreal e alcançou sua maior final da carreira aos 29 anos.

Giorgi bateu Pegula em três sets, parciais de 6/3, 3/6 e 6/1, em 2h11, e agora vai em busca de seu terceiro título na nona final no circuito na carreira. Este foi o quinto confronto entre as duas, e a segunda vitória da italiana. O último encontro havia sido na decisão em Washington 2019, quando a estadunidense atropelou e venceu o título. Desta vez, a história foi diferente.

Giorgi prevalece

As duas vinham de grandes campanhas no torneio. Giorgi havia batido Mertens, Kvitova e Gauff na sua trajetória, sem perder nenhum set até às semifinais, enquanto Pegula estava mais desgastada, mas superou partidas de três sets diante de Kontaveit, Pavlyuchenkova, Collins e Jabeur.

Apesar de ter dificuldade no saque no primeiro set, quando enfrentou quatro break points, Giorgi não foi quebrada nenhuma vez e administrou a vantagem adquirida no quarto game, fechando em 6/3. Pegula, que chegou a pedir atendimento médico durante a parcial por um problema na perna, reagiu na segunda série.

Mesmo sendo incomodada no seu saque - foram seis bps encarados no total -, Pegula abriu 4/1, teve a quebra devolvida no sétimo game, mas conseguiu outra logo em seguida para se colocar em posição de sacar para o jogo. Ela salvou mais dois break points e fez também 6/3.

Na abertura da parcial final, Pegula conseguiu outra quebra, mas a reação de Giorgi veio logo na sequência e ela não cedeu mais chances. A italiana só perdeu mais um ponto no serviço até o final, chegou a vencer nove pontos consecutivos e triunfou nos últimos seis games para garantir a grande virada: 6/1, em pouco mais de meia hora.

Retrospecto recente dá esperanças para Giorgi na final

Com a campanha no Canadá, Giorgi sobe ao menos para a 44ª colocação do ranking da WTA. Caso seja campeã, ela assume a 34ª posição. Sua melhor marca da carreira é o 26º lugar.

Na final do Omnium Banque Nationale, Giorgi encara a #6 Karolina Pliskova, que derrubou a #3 Aryna Sabalenka nas semifinais.

Giorgi já enfrentou Pliskova oito vezes na carreira e perdeu cinco dessas partidas, incluindo uma derrota na final do WTA de Linz em 2014. Neste ano, porém, as duas já se enfrentaram duas vezes, e a italiana venceu ambas: em Eastbourne, onde a tcheca defendia o título, e depois nos Jogos Olímpicos.