Na final da Supercopa da Inglaterra, ou Communitty Shield, o Manchester city fez dois a zero em cima do Chelsea e faturou o troféu do torneio que une o líder da Premier league da temporada passada e o vencedor da Copa da Inglaterra. A final do torneio, abriu o calendário de futebol na terra da rainha. O time de Maurizio Sarri teve dificuldades para neutralizar o elenco de Pep Guardiola, e sofreu com logo no início da partida.
Os sky blues (azul claro, em inglês) chegavam com velocidade. Bernardo Silva, Sané e Mahrez alternavam de posição para sair em velocidade, municiando o atacante mais importante da história do clube, Sérgio Agüero. No primeiro lance, aos dois minutos, o Chelsea saiu mal e o atacante alemão, que não foi convocado para a última Copa do mundo, arriscou de fora da área, causando um susto em Caballero. Os blues trocavam passes no setor defensivo do campo mas não conseguiam avançar até o campo adversário.
Como característica de todo time em que Guardiola comanda, os citizens pressionavam e jogavam em velocidade, mantendo a posse de bola e diversificando as ações ofensivas. Tanta era a dificuldade de parar o ataque do city, que logo aos 12 minutos, o placar assinalava um gol que tinha um marco especial. Em jogada pela esquerda, Foden limpa a jogada e serve Agüero, que bateu no canto do goleiro compatriota e abriu o placar na decisão. 1 a 0. Com o gol, o argentino alcançou a marca de 200 gols com a camisa do Manchester City, reforçando ainda mais o posto de maior artilherido da história do clube.
Como foi a primeira partida da temporada inglesa, os times estavam no início da sua preparação física e, por conta disso, não estavam ainda na sua plenitude para realizar um partida intensa, como é o marco de um jogo entre times da Inglaterra. Além disso, o forte calor em Londres, marcando 28 graus, prejudicava ainda mais o desempenho dos jogadores. Com 25 minutos de jogo, houve a parada técnica para a hidratação dos atletas e, consequentemente, novas instruções dos comandantes. Dois minutos depois, a partida foi reiniciada, e o Chelsea pareceu ter voltado com motivação a mais com chances de perigo mas que não assustaram o goleiro Bravo.
Após os 30 minutos, os times estavam visivelmente cansados e, com isso, a partida era cadenciada por ambas as equipes até o fim do primeiro tempo. Ainda teve tempo de um susto para os torcedores do city, no final do jogo. Com 46 minutos, em lançamento longo, o quique da bola enganou o goleiro Chileno e subiu mais que o esperado, a sorte do arqueiro é que a bola estava para sair na linha de fundo e não para o gol de Bravo. Porém, o arqueiro conseguiu se recuperar e fez a defesa segura. Depois disso, o árbitro assinalou o fim da primeira etapa.
A etapa final começou parecida com o primeiro tempo. Falhas defensivas do Chelsea e contra-ataques dos citizens. Agüero teve duas chances para marcar no início mas desperdiçou uma e Caballero defendeu a outra.
O time de Maurizio Sarri insistia em jogadas laterais enquanto o comandados de Guardiola mantinham em sua estratégia de jogadas em velocidade. E em mais um erro do time de Londres, o Manchester City fez o último gol da final. Após erro em saída de bola, Bernardo Silva deu passe para o atacante argentino que, nas costas do zagueiro David Luiz, fez o seu segundo gol na partida. 2 a 0.
O controle dos citizens era notório, sem qualquer lance de perigo da equipe adversária, até os 19 minutos, quando Willian, que treinou pouco e entrou no lugar do jovem Hudson-Odoi, fez boa jogada mas foi interceptado por Laporte. Na sobra da bola, Pedro bateu colocado, mas do lado do gol de Bravo.
O Chelsea melhorou na etapa final mas sem dar qualquer tipo de perigo, muito também pela falta do atacante Hazard, que ainda está de férias e poderia mudar o cenário da partida. O condicionamento físico dos jogadores contou bastante nos minutos finais do jogo.
Os citizens continuavam a pressionar os blues. Com as entradas de Gabriel Jesus e Brahim Díaz, o time de Guardiola não deixava os jogadores do Chelsea pensar com a bola nos pés. O goleiro Caballero sofreu, fazendo defesas difíceis, sem deixar que acontecesse uma goleada na partida, enquanto os jogadores de linha não tinham ideia de como penetrar a defesa do city, que eram meros espectadores, assim como os mais de 70 mil fãs que ficaram no estádio após o final da partida para ver os capitães do time, Fernandinho e Kompany, levantarem a taça da Communitty Shield.