Na manhã deste sábado (17), o Celta de Vigo foi derrotado por 2 a 0 para o Atlético de Madrid, no estádio Balaídos, pela sexta rodada da La Liga Santander. Com gols de Luis Suárez e Carrasco para os Colchoneros que somam oito pontos na quarta colocação, enquanto os Célticos permanecem com cinco pontos na 13ª colocação da tabela.

Formação tática

O Celta de Vigo, de Óscar García, entrou em campo no 5-3-2, com três zagueiros fixos, alas recuados, três meias em linha e mais dois atacantes na área que voltam para recompor. No entanto, com a bola, a equipe inverte para o 3-5-2, dessa vez, com os alas mais avançados para ajudar nas jogadas ofensivas, enquanto os zagueiros laterais cobrem o espaço deixado por eles.

O Atlético de Madrid, de Diego Simeone, entrou em campo no 4-4-2, com dois zagueiros e laterais na defesa formando um bloco médio defensivo, quatro meio-campistas e dois atacantes fixos na área adversária.

Entretanto, com a bola, a formação inverte para o 2-6-2, com os laterais apoiando o ataque, meio-campistas priorizando as diagonais e com os atacantes ainda fixos. No entanto, para cobrir a defesa, os volantes Koke e Torreira precisaram se desdobrar para cobrir as laterais.

Em chances limitadas, Colchoneros aproveitam diante dos Célticos

Há dois jogos sem marcar, o Atlético de Madrid aproveitou a oportunidade de abrir o placar com o lateral Manuel Sanchez se infiltrando pela esquerda com o auxílio de Diego Costa que recuou para puxar a marcação e deixar o Luis Suárez livre, que no mesmo momento recebeu o passe qualificado do lateral e finalizou com precisão no canto direito do gol, aos 5 minutos do primeiro tempo.

Foto: Divulgação/Atlético de Madrid
Foto: Divulgação/Atlético de Madrid

Aos 27, Mina teve a oportunidade de empatar finalizando em cheio na trave, após a arrancada de Iago Aspas que cruzou rasteiro para a área em cima do goleiro Oblak que apenas torceu para a bola não entrar.

Aos 33, após o escanteio pela esquerda, Fontán aproveitou a sobra para finalizar, mas o goleiro dos Colchoneros estava lá para impedir, fazendo uma bela defesa.

No segundo tempo, poucas oportunidades claras de gol foram armadas pelas duas equipes, com exceção da finalização do lateral-direito Trippier, do Atlético, que quase ampliou o placar se não fosse a bela defesa do goleiro Villar.

O cansaço dos Célticos afetou o rendimento dos mandantes para tentar empatar a partida, enquanto o visitante apostou em jogadas por dentro com os meio-campistas, Marcos Llorente, Koke, Torreira e Héctor Herrera, o primeiro e último tendo entrado na segunda etapa substituindo Lemar e Correa.

Quando o resultado parecia estar encaminhado, o habilidoso João Félix tentou acionar Héctor Herrera pela direita com um passe por cima da defesa adversária, mas antes de ser concluído, a zaga corta e a bola sobra de novo para o camisa 7 português. 

No entanto, o atacante avança pelo meio, finaliza em cheio, estufando o travessão que faz a bola cair na cabeça de Yannick Carrasco que só escora para o canto esquerdo do gol ampliando o placar nos acréscimos.

Foto: Divulgação/Atlético de Madrid
Foto: Divulgação/Atlético de Madrid

O bloco médio defensivo do reativo Atlético, se transformou em bloco baixo sem a bola aglomerando a maioria dos jogadores com exceção dos atacantes, para poderem iniciar o contra-ataque em velocidade, diante de um Celta de Vigo que tentou ainda pressionar o visitante com uma linha alta da defesa para comprimir o ataque adversário.

A derrota do Celta de Vigo apresentou que qualquer falha defensiva contra adversários que possuem em benefício próprio, a individualidade, são detalhes cruciais para que a equipe tenha mais atenção na recomposição quando estão sem a bola, apesar de terem planejado fazer o mesmo quando o técnico Óscar García enfileirou cinco jogadores na defesa.

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