A Alemanha segue invicta sob o comando de Hansi Flick. No entanto, não sabe o que é vencer na Nations League. Neste sábado, a Nationalelf buscou o empate contra a Hungria, em Puskás Aréna, sendo o terceiro na competição, e mostrou que domínio não é tudo. Com 68% contra 32% de posse de bola, acertou no alvo apenas uma única vez, gol marcado por Hofmann. Por sua vez, Szolt Nagy encontrou o caminho das redes pelos Mágicos.

Igualdade apenas no marcador

Foto: Divulgação/Uefa
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Os húngaros iniciou marcando forte, tentando sufocar a Nationalelf, que aos poucos ia tentando chegar ao ataque. Hofmann fez boa jogada individual, tinha a opção do chute, mas optou pela enfiada de Werner. Ele exagerou na força e a bola saiu pela linha de fundo.

Lançamentos nas costas da defesa eram o caminho dos Mágicos, principalmente, pelas beiras do campo. Dessa forma, conseguiram ameaçar e chegaram ao primeiro gol. Fiola cruzou, Sallai cabeceou na segunda trave. Neuer espalmou com uma mão. Nagy pegou o rebote, livre na grande área, e balançou as redes. A vantagem no marcador durou pouco tempo. Schlotterbeck fez belo lançamento do meio-campo. Hofmann tirou na maior categoria de Gulacsi no limite da área e colocou para dentro do gol.

Equilíbrio no marcador, mas nas quatro linhas, era a seleção da casa que tinha mais objetividade. Os alemães dominavam com 62% de posse de bola Contudo, faltava criatividade quando chegava na intermediária ofensiva. Do outro lado, os comandados de Marco Rossi abusam em corridas nas costas da marcação. O lado direito foi o escolhido. Sempre saiam boas jogadas neste setor. 

Sallai recebeu lançamento nas costas da marcação. O camisa 20 encarou Raum, finalizou e a redonda resvalou no defensor e terminou com Süle. O lateral sofria com Fiola, bastante agudo e preciso nas tomadas de decisões. Ele chamou Raum para dançar, se livrou dele e cruza nas mãos de Neuer. O capitão, que trabalhou bastante até o fim do primeiro, fechou o ângulo em linda defesa de Fiola. O camisa 5 pegou a sobra na segunda trave e esperou a redonda cair para finalizar de primeira, parando no arqueiro.

Resultado na conta de Neuer 

Foto: Divulgação/Uefa
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A Hungria diminuiu a intensidade da marcação. Tal fato não impedia em chegar com velocidade ao ataque, enquanto a Nationalelf seguia na mesma: posse de bola e pouco poder na intermediária ofensiva. Quando chegava, o time de Hansi Flick se precipitava. Havertz deu ótimo passe para Hofmann na ponta direita. Ele invadiu a área, demorou para tomar uma decisão. Olha a posição do goleiro e rolou para Werner, mas Orbán realiza a interceptação.

Os Mágicos começaram a administrar o resultado e, mesmo assim, eram mais assertivos, mas tinha um problema para conseguir sua segunda vitória na competição. Neuer era o nome dele. Kehrer errou o passe no campo de defesa. Sallai deu o bote, tentou finalizar na saída do goleiro, que fez a defesa.

Das suas sete finalizações no alvo - contra uma do adversário-, a seleção húngara obteve oportunidades para sair com o resultado positivo. O problema era a parede do outro lado, mostrando-se eficiente. Gazdag foi lançado em velocidade, girou sobre Schlotterbeck e bateu colocado na entrada da área. Neuer, ele novamente, salvou com a mão trocada.

O que vem por aí

A Hungria é a segunda colocada do grupo A3, com quatro pontos. Já a Alemanha está em terceiro, somando três. 

As seleções irão fazer seus últimos jogos nesse período. Na próxima terça-feira (14), às 15h45 (de Brasília), os Mágicos irão visitar a Inglaterra, em Molineux, casa do Wolverhampton, enquanto a Nationalelf mede forças contra a Itália, no Borussia-Park, local do Borussia Mönchengladbach.

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