Nesta noite de quarta-feira (15) o Palmeiras foi para mais uma partida da fase de grupos da Libertadores, dessa vez o Verdão enfrentou o Jorge Willsterman, equipe Boliviana que até então era líder do grupo 5 com 3 pontos que foram conquistados na goleada por 6 a 2 efetuada sobre o Peñarol. Já o Palmeiras vinha de empate fora de casa contra o Atlético Tucúman e precisava da vitória para se consolidar líder do grupo e confirmar o favoritismo na competição.

Primeiro tempo típico de Libertadores

 A primeira etapa da partida foi o que todos nós já conhecemos da Libertadores, o time da casa e favorito,Palmeiras, indo com tudo pra cima, dominando o posse de bola e tentando criar chances de abrir o placar, enquanto a equipe tecnicamente mais frágil e visitante, Jorge Willsterman, se defendia de todas as maneiras possíveis. Porém, irônicamente a primeira chance clara de gol foi para o lado visitante, mas não envolveu nenhum jogador da equipe boliviana. Depois de cruzamento de Thomaz, Edu Dracena subiu e tentou cortar mas não acertou a bola em cheio, a redonda ainda bateu na cabeça de Mina e foi em direção ao gol mas Fernando Prass estava atento e conseguiu fazer uma belíssima defesa que manteve o placar em 0 a 0.

 O restante da primeira etapa foi marcado pela pura pressão do Palmeiras porém a equipe sempre esbarrava no mesmo adversário, o impedimento, apenas nos 45 minutos iniciais o Verdão já acumulava 7 impedimentos. Além desse empecilho a única forma efetiva que o time da casa encontrava para chegar ao gol adversário era na bola aérea, e foi assim que surgiu a melhor chance do Palmeiras na primeira etapa, após cruzamento de Michel Bastos, Borja subiu mais alto que todos os adversário e testou em direção ao chão, como manda o manual, porém a bola bateu no chão antes de chegar ao gol e acabou subindo demais.

Segundo tempo de mais pressão e alívio no fim

 Enfim começou os 45 minutos finais da partida, a proposta do Palmeiras de pressionar continuou, porém com ainda mais intensidade, e da mesma forma respondeu a equipe do Jorge Wilstermann retrancando ainda mais a defesa. Aos cinco minutos o Palmeiras conseguiu furar a marcação visitante pela primeira vez, Felipe Melo acertou lindo lançamento para Guerra que pareceu não acreditar que estava em posição legal, tentou dar um chapéu no goleiro mas a bola ficou fácil para Olivares.

 O primeiro grito de gol da torcida Palmeirense viria logo aos 8 minutos de partida, porém não duraria muito. Após belo cruzamento de Jean, Mina apareceu livre e chutou para o fundo da rede, porém o bandeirinha já marcava impedimento do colombiano. 

 Após os 20 minutos de partida a equipe boliviana claramente abandonou completamente o ataque, todos os jogadores se mantinham sempre no campo defensivo e não buscavam em momento algum criar alguma chance ofensiva. E assim o tempo continuou passando e o Palmeiras continuava pressionando de todas as formas possíveis, Keno encontrou aos 30 minutos Róger Guedes livre na área, o atacante acabou se precipitando no domínio e acabou jogando a bola para fora. 

 Conforme o tempo passava a paciência dos atletas também se esgotava, jogadores do Palmeiras ficavam nitidamente irritados com a quantidade excessiva de "cêra" que o time do Jorge Wilstermann fazia o que dificultava ainda mais a jogada trabalhada e cada vez mais apareciam os famosos "chutões". Porém o time de Eduardo Baptista foi guerreiro e não desistiu de buscar a vitória, e foi no minuto 50, após bate rebate na área a bola sobrou para Keno, que encontrou Róger Guedes livre na direita, o jovem atacante adiantou a bola e cruzou rasteiro, e de novo ele, dessa vez em posição legal, Mina apareceu e empurrou a bola pro fundo da rede para consagrar a vitória  do Palmeiras.