Com o acesso para a Série A, a expectativa era que o Paraná brigasse pelo título do Campeonato Paranaense, junto com os rivais Atlético-PR e Coritiba. Mas não foi o que aconteceu. O Tricolor da Vila amargou a nona colocação geral no primeiro turno do estadual, além de ter sido lanterna do seu grupo. Esses fatores levaram a diretoria paranista a tomar a decisão de demitir o técnico Wagner Lopes.

Lopes, que já teve passagem pela equipe paranaense em 2017, dessa vez só conseguiu ficar pouco mais de dois meses no cargo. Mas a situação de saída é completamente diferente. Enquanto ano passado, ele saiu para aceitar uma proposta do exterior, dessa vez a própria diretoria decidiu que seria a hora de contar com um novo treinador.

No comando do tricolor nessa temporada, o técnico conseguiu apenas uma vitória, contra o Prudentópolis, time de pior campanha no Paranaense. Ao todo, ele também teve três empates e três derrotas. O alento é que um desses empates serviu para o time passar para a segunda fase da Copa do Brasil, em que enfrentará o Sampaio Corrêa.

Para esse jogo, que acontece na próxima quinta-feira (16), às 21h30, no Castelão, o time terá o comando do então auxiliar técnico Ademir Fesan, que contará com o auxílio de Lucas Gonçalves e Marcos, ex-goleiro da equipe. Já no âmbito estadual, o time já deve contar com o novo técnico, já que a estreia no segundo turno só acontecerá daqui a duas semanas.

Confira a palavra oficial do executivo de futebol do Paraná, Rodrigo Pastana, sobre a demissão de Wagner Lopes: "Mais do que resultado, futebol é desempenho. Entendemos que houve tempo suficiente de preparação e o rendimento está aquém do esperado", afirmou. "Nos frustra por saber que o Wagner é um grande profissional, corretíssimo, trabalhador e de um caráter inquestionável", finalizou.