Mais um título para a galeria! Na capital federal, o Flamengo não deu sopa para o Athletico-PR e venceu por 3 a 0 no retorno da Supercopa do Brasil. O confronto começou às 11h (horário de Brasília), e mesmo sob o forte calor de 30ºC, o time de Jorge Jesus mostrou sua característica de intensidade ofensiva. Assim, Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta foram os artilheiros cariocas do título inédito para o futebol do Rio de Janeiro.

Esta foi a segunda participação do Fla nas três Supercopas do Brasil já realizadas. Em 1990, o campeão do Brasileirão de 1989, Vasco da Gama, perdeu por 2 a 0 para o campeão da Copa do Brasil de 89, o Grêmio. No ano seguinte, foi a vez do Corinthians, vencedor do Brasileirão de 1990, bater o campeão da Copa do Brasil também de 90, o Flamengo, mas por um placar magro de 1 a 0. Agora, em 2020, o Rubro-Negro do Rio é campeão sobre o Rubro-Negro de Curitiba.

A velha e boa intensidade flamenguista

O primeiro tempo no Mané Garrincha foi típico de atuação flamenguista: intensidade e "sangue nos olhos" pela vitória. Além disso, a letalidade também se fez presente no ataque do Mengo. Sem conseguir passar do meio de campo com a bola dominada, o Athletico viu o Flamengo abrir o placar logo aos 15 minutos, após passe aéreo de Gabigol, que caía pela direita, para Bruno Henrique aparecer no meio da defesa estática curitibana na entrada da pequena área. O camisa 27 só resvalou de cabeça para tirar o goleiro Santos da jogada.

Apatia e agressividade adjetivavam o jogo athleticano durante boa parte do primeiro tempo, pois quatro faltas envolvendo cotoveladas e pontapés foram feitas sobre os jogadores flamenguistas.

Parte dessa apatia marcou o segundo gol do Flamengo, aos 29'. Gabigol aproveitou erro de Márcio Azevedo, que tentou recuar bola para Santos, e fez o 2 a 0 dividindo com o goleiro rival. Mesmo à frente, Jorge Jesus seguiu dando ordens para o time atacar, manter a intensidade vertical. E a equipe obedeceu, porém não finalizava à toa. Tanto é que antes do intervalo, o Fla deu apenas dois chutes a gol, e esses dois movimentaram o placar.

As duas únicas boas chances do Athletico aconteceram na reta final: Rony parou em Diego Alves aos 41' e Marquinhos Gabriel desviou passe rasteiro para fora, do lado da trave direita do goleiro flamenguista.

Segue o baile

No segundo tempo, Dorival Júnior puxou a orelha seu time e o fez voltar mais atento defensivamente, tanto que Gabigol e Bruno Henrique tiveram menos espaços. Mas aos 68', Bruno Henrique puxou contra-ataque, Gabigol abriu do lado e, depois do zagueiro cortar, a bola sobrou para Arrascaeta, que vinha de trás. O uruguaio bateu forte no meio do gol e fez o 3 a 0 para o Flamengo. A partir daí, o Athletico-PR só cumpria tabela em campo e agonizando pelo apito final do árbitro. 

Aos 73', Rony ainda mandou uma pancada na travessão, para tentar tirar o zero do lado de seu CAP, mas por pouco não conseguiu.

Ao final do confronto, os números de arremates demonstraram a letalidade flamenguista. Dos nove chutes do Fla, três foram a gol, marcando três gols. Das 13 finalizações athleticanas, também três foram certas, mas nenhuma movimentou o marcador.

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