A história do futebol brasileiro exala história. Um país continental acarreta a grandes clubes nacionais e regionais, logo ídolos e artilheiros estão espalhados por todo o território. Agora, a VAVEL Brasil levantou a lista dos maiores artilheiros dos principais times do país do futebol. Ficou curioso?

Já adiantamos que Pelé (Santos) o artilheiro dos artilheiros, com 1.091 gols, seguido por Roberto Dinamite (Vasco), com 702, e Zico (Flamengo), com 508. Então, veja quem são estes máximos goleadores e quantas vezes eles balançaram as redes com a camisa do seu time.

ABC: Jorginho (219 gols)

Foto: Reprodução/ABC
Foto: Reprodução/ABC

Ele jogou entre as décadas de 1940 e 1950 e além de ser o maior goleador do clube potiguar, Jorginho também tem a marca de 500 jogos pelo ABC, sendo o  jogador que mais vezes vestiu o uniforme alvinegro. O meio-campista faleceu em 1998 aos 71 anos.

América-MG: Satyro Taboada (167 gols)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

É o maior artilheiro da história e um dos ídolos do "Coelho", mas os números podem ser maiores porque não há registros destes outros gols. Segundo o historiador do América-MG, Carlos Paiva, Satyro poderia ter balançado as redes, 250 vezes. Ele jogou entre os anos de 1918 e 1935. E teve passagem pelo Atlético-MG.

América-RJ: Luizinho Lemos (311 gols)

Foto: Reprodução/América-RJ
Foto: Reprodução/América-RJ

Goleador máximo do "Mecão", Luizinho marcou história no clube carioca. Em sua carreira, ele marcou 434 gols. Teve passagens por Flamengo, Botafogo, Internacional, Palmeiras, Las Palmas (ESP) e no futebol do Catar. Ele faleceu em 2019 aos 66 anos.

América-RN: Helinho (85 gols)

Foi um exímio goleador e também conquistou títulos pelo "Mecão" potiguar, tendo duas passagens pelo clube e conquistou o bicampeonato estadual em 2002 e 2003. Ainda teve passagens por Ceará, CSA, CRB, ABC, Potiguar, Alecrim e Palmeira-RN. Helinho se aposentou em 2013 aos 39 anos.

Athletico-PR: Sicupira (157 gols)

Foto: Reprodução/CAP
Foto: Reprodução/CAP

Grande artilheiro do "Furacão", Sicupira atuou entre as décadas de 1960 e 1970 e jogou por Paraná e passou por Corinthians, Botafogo-SP,,Botafogo e no Athletico Paranaense por duas vezes.  Atualmente, é  comentarista esportivo na Rádio Banda B (Paraná). 

Atlético-MG: Reinaldo (255 gols)

Foto: Reprodução/CAM
Foto: Reprodução/CAM

Um destacado centro-avante de nosso futebol, ele se aposentou cedo aos 28 anos com cinco operações no joelho. Mas, Reinaldo marcou história no "Galo" com 255 gols e muitas atuações marcantes nas décadas de 1970 e 1980. Teve passagens  por Palmeiras, Cruzeiro e pelo futebol holandês. Além de jornalista, ele tem um projeto chamado BH Futebol e Cultura que revela novos nomes para o futebol.

Avaí: Saulzinho (187 gols)

Foto: Domínio Público
Foto: Domínio Público

Saul Oliveira teve um grande legado no futebol catarinense e nacional, se destacando com um dos atacantes mais velozes de nosso futebol na década de 1940 e foi por pouco, não foi convocado para a Copa de 1950. Ele encerrou a carreira em 1955 e virou advogado, comentarista esportivo e trabalhou no Avaí como treinador, diretor técnico e presidente do clube. Se hoje estivesse vivo, Saul Oliveira estaria com 100 anos. 

Bahia: Carlito (253 gols)

Foto: Reprodução/EC Bahia
Foto: Reprodução/EC Bahia

Carlos Domingues Viana deixou sua marca no "Tricolor de Aço" como o maior artilheiro do clube e além disso, é o principal goleador do clássico "Ba-Vi" com 21 gols e conquistou a Taça Brasil de 1959 e nove campeonatos baianos. Ele faleceu em 1980.

Botafogo: Quarentinha (308 gols)

Paraense de Belém, Quarentinha além dos gols, é o quarto maior jogador que defendeu as cores do "Glorioso" com 442 gols. Jogou por dez anos no clube (1954 à 1964) e também passou por Paysandu, Vitória e pelo futebol colombiano. O jogador faleceu com 62 anos, em 1996.

Ceará: Gildo (246 gols)

Foto: Reprodução/Ceará
Foto: Reprodução/Ceará

Foi um destacado e vitorioso atacante do "Vozão", onde conquistou quatro títulos estaduais (1961,1962, 1963 e 1971) e um Copa Norte-Nordeste de 1969. Gildo morreu em 2016, aos 76 anos, mas deixou uma bonita história no futebol cearense.

Chapecoense: Bruno Rangel (81 gols) 

Foto: Reprodução/OGol
Foto: Reprodução/OGol

Uma das vítimas do acidente do vôo da Lamia em 2016, Bruno Rangel deixou a sua marca na história da Chape como máximo goleador do clube de Chapecó em 169 partidas. Além do time catarinense, Bruno jogou pelo Americano-RJ, Macaé-RJ, Boavista-Rj, Paysandu, Ananindeua-PA, Baraúnas-RN, Guarani, Joinville, Metropolitano-SC e Al Arabi (QAT).

Corinthians: Claúdio (305 gols)

Foto: Reprodução/SCCP
Foto: Reprodução/SCCP

Revelado pelo Santos, Cláudio estabeleceu seu recorde pelo clube paulista entre 1945 e 1957. Também chamado de "Gerente", o atacante conquistou os troféus de 1951,1952 e 1954 do Paulistão, além do Torneio Rio São-Paulo de 1950,1953 e 1954. Ainda jogou por Palmeiras e São Paulo. Na seleção brasileira, atuou por 12 vezes, marcou cinco vezes e levantou a Copa América de 1949, realizada no Brasil.

Coritiba: Duílio (254 gols) 

Foto: Reprodução/Coritba
Foto: Reprodução/Coritba

Foi o principal artilheiro do "Coxa" e jogou no clube paranaense entre 1954 e 1963. Foi cinco vezes campeão estadual (1954/1956/1957/1959 e 1960). Jogou ainda por Portuguesa-SP e Fluminense. Hoje, ele é técnico de futebol.

Cruzeiro: Tostão (245 gols)

Foto: Reprodução/Ludopédio)
Foto: Reprodução/Ludopédio)

Notável jogador de nosso futebol entre as décadas de 60 e 70 e campeão mundial, Tostão brilhou com a camisa da "Raposa", mas ele teve que abreviar a sua careira aos 27 anos, devido a um problema na retina do olho esquerdo.  Isto, não o impediu de Tostão fazer história no clube mineiro. Atualmente, é colunista no jornal Folha de São Paulo. Jogou também no Vasco.

Figueirense: Fernandes (108 gols)

Foto: Reprodução/Figueirense
Foto: Reprodução/Figueirense

Defendendo por dez anos o clube catarinense, Fernandes fez história  não só com gols, mas com taças. Venceu a antiga Copa Conmebol e mais quatro títulos estaduais. Atualmente, ele equipe integra a equipe alvinegra como dirigente.

Flamengo: Zico (508 gols)

Foto: Reprodução/Flamengo
Foto: Reprodução/Flamengo

Zico é considerado um deus pela nação rubro-negra e seus feitos nunca serão esquecidos. Tanto que a artilharia do "Galinho", até hoje nunca foi superada e por enquanto, está bem sólida com seus 508 gols anotados.

Fluminense: Waldo (319 gols)

Foto: Reprodução/Fluminense
Foto: Reprodução/Fluminense

Jogou de 1954 à 1961 pelo Tricolor e jogou em 481 oportunidades. Venceu o Carioca de 1959 e as edições do Torneio Rio-São Paulo de 1957 à 1960. Ainda fez história no futebol espanhol com a camisa do Valencia, onde foi campeão da Copa da UEFA (1962/1963)  e da Copa do Rei (167). Morreu em 2019, aos 84 anos.

Fortaleza: Croinha (138 gols)

Foto: Reprodução/Fortaleza
Foto: Reprodução/Fortaleza

Croinha fez parte de um dos capítulos mais importantes da história do clube cearense. Jogou de 1965 até 1972 e além do seu recorde de gols,  ele conquistou o tricampeonato estadual (1967/1968/1969) e a Copa Norte-Nordeste.

Goiás: Araújo (145 gols)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Com duas passagens pelo clube, Araújo foi um nome ímpar na história de artilheiros do "Esmeraldino" com 395 jogos. Ele ainda teve uma brilhante carreira no futebol japonês e também vestiu as camisas de Cruzeiro, Atlético-MG, Fluminense, Central-PE e Al Gharafa (QAT). Se aposentou em 2018 com o uniforme do Sete de Setembro-PE.

Grêmio: Alcindo (264 gols)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Gaúcho de Sapucaia do Sul, Alcindo estabeleceu esta marca com duas passagens (de 1964 até 1971 e depois em 1977). Começou a carreira no Internacional e depois atuou por Santos, futebol mexicano e finalizou  a carreira no Francana-SP. Participou do elenco da Copa do Mundo de 1966. Morreu em 2016, aos 71 anos, em decorrência de diabetes.

Internacional: Carlitos (485 gols)

Foto: Reprodução/SC Internacional
Foto: Reprodução/SC Internacional

Jogou por 13 anos e somente no clube colorado (algo raro,hoje em dia) e participou de uma dinastia nos anos 40, onde o Inter venceu oito vezes o campeonato estadual. Foi um grande fazedor de gols, tanto que ele ganhou um apelido por um tento inusitado chamado de "Gol do Plano Inclinado" no duelo contra o Cruzeiro-POA no dia 16 de setembro de 1945.

Na ocasião, Carlitos correu mais do que a bola na pequena área e para conseguir fazer o gol, ele teve que atirar seu corpo para trás e assim conseguir cabeçear a "redonda" e balançar as redes, mostrando sua enorme criatividade dentro de campo. Ele faleceu em 2001, aos 79 anos.

Náutico: Bita (223 gols)

Foto: Reprodução/Náutico
Foto: Reprodução/Náutico

Conhecido também por "Homem do Rifle" e "Garoto de Ouro", Bita gravou seu nome da história do clube pernambucano com 12 títulos estaduais em sequência, sendo um hexacampeonato pelo Naútico (1964/1965/1966/1967/1968/1969) e tri-artilheiro (64/65/66) e depois um tetra pelo Santa Cruz (1969/1970/1971/1972). Ainda teve uma experiência internacional, jogando no Nacional (URU).

Parou a carreira cedo, devido a sucessivas lesões nos dois joelhos. Bita nunca foi expulso e ganhou o reconhecimento por isso com o troféu Belfort Duarte. Ele morreu com 50 anos de idade, em 1992.

Palmeiras: Heitor (317 gols)

Foto: Reprodução/Palmeiras
Foto: Reprodução/Palmeiras

Heitor foi um notável atacante palmeirense e que participou da transição do nome "Palestra Itália" para o atual. Mas, óbvio que para estar na nossa lista, ele não só estabeleceu esta marca que perdura 79 anos, como também foi o primeiro atleta do "Verdão" que marcou gol pela seleção brasileira da história. Ele foi campeão paulista em 1920,1926 e 1927 e jogou 359 vezes com o manto alviverde em 16 temporadas.  De quebra, ganhou um Sul-Americano de futebol em 1919 e ainda faturou um título no basquete em 1928, também com o Palmeiras. Faleceu no ano de 1978.

Portuguesa: Pinga (284 gols)

Foto: Reprodução/Estadão
Foto: Reprodução/Estadão

Um dos grandes ídolos da Lusa, Pinga viveu momentos especiais no time paulista, onde foi artilheiro e campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1952.  Também jogou no Vasco e na Juventus-SP. Ganhou a medalha de ouro no Pan de 1952, além de ter feito parte dos convocados para a Copa de 1954 na Suíça. Morreu em maio de 1986.

Santa Cruz: Tará (207 gols)

Foto: Reprodução/Santa Cruz
Foto: Reprodução/Santa Cruz

É considerado por muitos, o maior jogador da história do futebol pernambucano. Durante os 11 anos que ficou no "Coral", Tará foi tricampeão estadual (1931/1932/1933). Depois foi para o Naútico, onde participou um jogo épico conhecido como "Goleada", onde o Timbu aplicou um 21 x 3 sobre a equipe do Flamengo-PE. Ele marcou "apenas" 10 gols no confronto. Tará faleceu em novembro de 2000.

Santos: Pelé (1.091 gols)

Foto: Reprodução/Santos
Foto: Reprodução/Santos

Todos já sabem da história de Pelé, mas nunca é demais ressaltar os feitos do jogador de futebol de todos os tempos. Com a camisa do "Alvinegro Praiano", ele conseguiu seu renome mundial e também chegou a marca de 1000 gols no Maracanã, diante do Vasco. Além do Santos, Pelé jogou no futebol dos EUA.

São Paulo: Serginho Chulapa (242 gols)

Foto: Reprodução/SPFC
Foto: Reprodução/SPFC

Um artilheiro pra lá de polêmico. Tem história tanto no São Paulo, como no Santos. Mas no quesito artilharia, foi no Tricolor paulista que ele foi mais feliz. Jogou no exterior em Portugal, Egito e Turquia e ainda vestiu os uniformes de Marília, São Caetano, Atlético Sorocaba (SP), Portuguesa e Corinthians.

Sport Recife: Traçaia (202 gols)

Foto: Reprodução/Sport
Foto: Reprodução/Sport

Natural de Cuiabá, José Roque Paes jogou oito anos (1955 à 1963) pelo rubro-negro pernambucano. Foi quatro vezes campeão estadual (1955,1956, 1958 e 1961) e artilheiro de 55. Foi vice do Campeonato de Seleções Estaduais de 1959. Marcou gols importantes, diante do Real Madrid em amistosos e no título de 56, contra o Naútico. Ainda teve uma passagem pelo futebol austríaco, no  FC Admira Wacker Mödling.

Vasco: Roberto Dinamite (702 gols)

Foto: Reprodução/Vasco
Foto: Reprodução/Vasco

Maior artilheiro da história do Vasco e também do Campeonato Brasileiro com 190 gols, Dinamite também teve mais de 1110 partidas com o uniforme do "cruzmaltino". Além de goleador, foi deputado estadual por cinco vezes pelo PMDB e presidente do Vasco.

Vitória: Juvenal (150 gols)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Também conhecido como "Jegue Alemão", Juvenal Ferreira de Moraes começou a carreira na década de 40 no Flamengo de Ilhéus e em 1943, foi para o Vitória. A primeira passagem não emplogou, mas depois de atuar por Fluminense e Santos, retornou a equipe rubro-negra em 1950, onde de fato, fez a diferença e também história.

Em 1953, fez o "Leão" vencer o Campeonato Baiano, após um longo jejum de 44 anos sem levantar uma taça. Ele jogou 192 partidas e atuou ate 1955 com a camisa vermelha e preta.