A Fórmula 1 é uma categoria complicada para quem está começando a caminhar nela. A Equipe Haas, apesar da tradição no esporte automotivo, já que também disputa a Nascar, sabia que encontraria dificuldade no início. Por essa razão, a parceria com a Ferrari auxiliou a diminuir a distância para as equipes mais tradicionais. Em 2018, a escuderia teria sua melhor temporada com o quinto lugar, com apenas três anos na F1.

O ano de 2019 portanto, seria para consolidar entre as principais equipes do grid ou quem sabe alcançar o quarto lugar que no ano anterior terminou com a Renault. Os resultados em pista, no entanto, foram um balde de água fria para os comandados de Guenther Steiner. A temporada termina com um amargo nono lugar, tendo apenas 28 pontos conquistados, o pior ano da equipe.

A temporada

O carro VF-19 foi lançado com uma novidade, as cores que antes eram em sua predominância, o branco e o preto, com alguns detalhes em vermelho, seria alterado com uma inspiração na velha Lotus, cujo a pintura trazia o preto com detalhes dourados. Tudo isso para agradar a Rich Energy, patrocinadora que chegava para competir com a Red Bull no marketing de seus produtos energéticos. 

Grosjean fez apenas oito pontos, 12 atrás do parceiro Magnussen (Foto: Reprodução/Haas)
Grosjean fez apenas oito pontos, 12 atrás do parceiro Magnussen (Foto: Reprodução/Haas)

Os pilotos que teriam a missão de obter os resultados seriam os mesmos do ano anterior e de 2017: Romain Grosjean e Kevin Magnussen — ambos acabaram encontrando bastante dificuldade com o novo carro. O VF-19 se mostrou ser bom para os treinos classificatórios, marcando presença em várias etapas no Q3, mas sem ritmo de corrida. Não era incomum ver algum dos carros ou até mesmo os dois, sendo ultrapassados durante toda a corrida. 

Para completar, o patrocinador da equipe, começou a ter problemas judiciais referentes a logo e mais tarde pelo slogan. Tais processos acabaram gerando dúvidas sobre a empresa e sua organização. Em 10 de Julho, o Twitter da marca informou que estava saindo da Fórmula 1, rompendo o contrato com a Haas, negado dia depois por acionistas. Mas toda essa situação acabou desgastando ambas as partes, rompendo em definitivo, em setembro. 

Para 2020...

A equipe anunciou que tanto Grosjean quanto Magnussen seguem para o ano que vem. Será a quarta temporada de ambos juntos, sendo a quinta do francês na escuderia e a expectativa não são das melhores. Olhando o desempenho de equipes rivais, vimos o crescimento de McLaren e Toro Rosso. Do lado da Renault e Racing Point há a promessa de melhor desempenho, se o primeiro devido a dupla de pilotos (Esteban Ocon e Daniel Ricciardo), o segundo anuncia maior investimento, enquanto as dúvidas seguem na equipe norte-americana.