Com um estilo de tênis bastante peculiar, Alexandr Dolgopolov chegou a ser número 13 do ranking - em janeiro de 2012 - e conquistou três títulos na última década, além de ser vice-campeão do Rio Open na primeira edição do torneio. Porém, em 2018, os problemas apareceram e o ucraniano viu sua carreira degringolar.

Passando por dificuldades na questão física, Dolgopolov se afastou dos torneios e, com as lesões no punho custando a deixá-lo saudável, viu sua situação só piorar. A última partida oficial disputada pelo tenista da Ucrânia, que atualmente encontra-se sem ranking, foi em maio do ano passado, quando perdeu em sets diretos para Novak Djokovic, no Masters 1000 de Roma.

Entretanto, nesta temporada, o ex-top 15 viu suas esperanças serem renovadas. Após passar pela segunda cirurgia no punho direito, o ucraniano, que abandonou o famoso rabo de cavalo, voltou a treinar e traçou a meta de voltar a jogar no início de 2020. 

Inicialmente, seu desejo era disputar o ATP 250 de Doha, no Catar, mas uma lesão na perna o impediu de entrar na competição. Então, o tão esperado retorno ficou marcado para o Australian Open, primeiro Grand Slam do ano. Porém, mais uma vez, a volta de Dolgopolov às quadras acabou sendo adiada. 

No último dia 13, o Aberto da Austrália, através de de seu perfil oficial no Twitter, anunciou a desistência do ucraniano, que voltou a sofrer com problemas no punho direito. Desta forma, segue a dúvida que atualmente paira a carreira do habilidoso tenista: quando ele estará saudável e apto a jogar em alto nível novamente? 

Profissional desde 2006, Dolgopolov conquistou sua última taça em 2017, em Buenos Aires. Ao longo de sua carreira, venceu 221 partidas, perdeu 201 e somou mais de US$ 7 milhões em premiações.

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