Cada vez mais popular no cenário futebolístico, o posicionamento em prol da defesa da Ucrânia tem ganhado mais espaço em campo e nas mídias sociais. Enquanto o país se defende da invasão russa, viralizaram imagens de "ultras" - torcedores organizados - de times ucranianos se alistando ao exército local para o combate.

Junto disso, o movimento ultra que é extremamente popular na Europa e divide opiniões, começa a ter seus primeiros posicionamentos. Em uma coletânea no Twitter, grupos de ao menos 11 países, incluindo Belarus e Geórgia, que são aliados à Rússia, apoiam os ucranianos.

Quem são?

(Croácia) - Dínamo Zagreb

(Belarus) - Bate Borisov e Dynamo Miensk

(Geórgia) - Dynamo Tbilisi

(Lituânia) - Zalgiris Vilnius

(Espanha) Real Madrid e Valencia

(Tchéquia) - Sparta Praga, Sigma Olomouc e Viktoria Pilsen

(Bulgária) - Beroe Stara e Levski Sofia

(Itália) - Napoli

(Alemanha) Köln e Schalke 04

(Eslováquia) - Slovan Bratislava

(Romênia) - Rapid Bucarest

O que é ultra?

Movimento similar às organizadas no Brasil e aos hooligans ingleses, os ultras são torcedores que se reúnem para acompanhar seus respectivos clubes, seja em casa ou fora. Por vezes, os ultras são flagrados em brigas ou provocações dentro e fora dos estádios, assim como manifestações à UEFA ou políticas também.

Pelo lado mais radical, alguns grupos se instalam dentro do clube afim de facilitar a entrada ou a expansão de sua torcida naquela oportunidade. É comum que ultras rivais se juntem para prestigiar suas seleções, ainda que tenham problemas nos clubes.

É comum que os ultras digam que seus movimentos são estilos de vida. Sua característica é ter presença em massa nos estádios, serem padronizados com camisas, bonés e faixas, além de arquitetarem cânticos também. Algumas autoridades, como alemãs e italianas, já afirmaram publicamente que seu crescimento é de nível arriscado para a sociedade, visto o histórico violento do movimento.