Apontados como candidatos à luta contra o rebaixamento, América e Sport se enfrentaram no Independência pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. E a largada não poderia ter sido melhor para os mandantes, nem pior para os visitantes: sonoros 3x0 aplicados pelo Coelho, construídos ainda na etapa inicial da partida.

América começa avassalador diante de um Sport perdido

Após o apito inicial, foram necessários apenas 40 segundos para se ter um retrato daquilo que seria o jogo: após jogada na linha de fundo, bola cruzada na área do Sport, o ataque americano ganha três vezes no alto e Serginho escora de cabeça, após assistência de Rafael Moura e saída errada de Agenor, abrindo o placar. 

Um América avassalador diante de uma defesa perdida e visivelmente desentrosada por parte dos leoninos. As tentativas de Aylon aos 8 minutos, Rafael Moura aos 11, reforçavam o controle da equipe mineira. Do outro lado, Fellipe Bastos foi o único a levar perigo no primeiro tempo, em chute forte que passou perto do gol. No mais, a apatia rubro-negra se sobressaiu também no setor ofensivo.

Ao natural, o Coelho voltou a balançar as redes aos 36. Em mais um momento de desencontro defensivo leonino, Léo Ortiz e Agenor bateram cabeça e Carlinhos aproveitou para ampliar o marcador. Apenas quatro minutos depois, Serginho, autor do primeiro gol, entra na área com liberdade e transforma a vitória tranquila em goleada.

Sem dificuldades, Coelho administra vitória

Após os primeiros péssimos 45 minutos, Nelsinho Baptista decidiu arriscar na formação, colocando o atacante Gabriel no lugar de Ferreira, volante, que fez uma estreia apagada, assim como o atacante Hygor. O time mudou de postura e já nos primeiros minutos do segundo tempo teve chances com o também estreante Andrigo, que aos dois minutos parou no goleiro Jory e aos dez, teve o chute desviado. Aos dezesseis foi a vez de Gabriel arriscar de longe, levando perigo.

Com enorme desvantagem no placar e obrigados a correr atrás do prejuízo, os pernambucanos passaram a ter mais posse de bola, mas não obtiveram competência para converter em gol, mesmo com o treinador investindo na ofensividade do time e voltando a tirar um volante, Fellipe Bastos, para colocar Everton Felipe, mais um jogador de criação. Quando o Leão apertava, parava no inspirado goleiro Jory, que voltou a trabalhar muito bem aos 34, defendendo consecutivamente as finalizações de Marlone e Hygor e aos 47, em nova tentativa de Marlone.

Com os três pontos e saldo muto bem encaminhados, os mandantes diminuíram o ritmo na etapa final, chegando a assustar somente aos 20 minutos, em cabeçada de Luan. Com o adversário exposto devido á formação ofensiva, o América teve bastante espaço para contra atacar, mas errou bastante o último passe.