O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, esteve presente em mais uma edição do projeto "Craques da Paz". O objetivo do projeto é ajudar jovens que estão iniciando no futebol, através de relatos de jogadores, ou até mesmo conselho de ex-atletas. Nomes como Andrey, do VascoDigão, Nenê do Fluminense, Marcelo Benevenuto zagueiro do Botafogo, Cesár, Rodrigo Caio e Arrascaeta do Flamengo, já estiveram na palestra.

Bruno Henrique é um dos destaques do Flamengo na temporada, com  21 gols e 13 assistências, o jogador já ajudou o time a sair de campo vitorioso em diversas partidas. No entanto, antes mesmo de viver essa boa fase no clube carioca, o atacante passou por momentos difícieis na carreira.

"A maioria das pessoas sabem o que aconteceu comigo em 2017, no Santos. Estava no meu auge na carreira, cotado pela seleção. No primeiro jogo do campeonato paulista, eu machuquei, tive uma lesão na vista, que me deixou sete meses afastado. Fiquei pensando porque isso aconteceu comigo, no momento da minha carreira, sendo cotado pela Seleção Brasileira e outros times como o Flamengo, Palmeiras. A gente não deve justificar a Deus e para ele as coisas que acontecem com a gente. Hoje eu entendi porque isso aconteceu comigo", revelou.

Quando se carrega o sonho de se tornar jogador de futebol profissional, há muitas pessoas torcendo em prol da vitória, entretanto, também há quem torce pelo fracasso. O jogador revelou com exclusividade que fizeram macumbaria na vida dele.

"Fizeram macumbaria para mim, para eu não chegar no meu sucesso/auge na carreira, como eu falei, justifiquei a Deus, mas Deus só falou comigo, tenha paciência o melhor está por vir. Hoje posso contar esse testemunho, o melhor aconteceu na minha vida, ser chamado pela Seleção Brasileira, estou jogando no melhor time do mundo".

O jogador iniciou a carreira profissional no futebol com 21 anos. Ele contou com detalhes algumas experiências que vivenciou na carreira.

"Comecei a jogar futebol profissionalmente com 21 anos de idade, tenho oito anos de carreira. Eu jogava no amador em Belo Horizonte, um campeonato bem falado, Copa Atiaia. O Cruzeiro me viu jogando e deu uma oportunidade para eu e meu irmão jogar. Assinei o contrato com o Cruzeiro de um ano, não fiquei no Cruzeiro e fui emprestado ao Uberlandia. Meu contrato terminou com o Cruzeiro em 2013, fui bem lá, fui vice artilheiro do campeonato Taça Minas. Depois o Uberlandia fez um contrato comigo, e passei jogando o campeonato mineiro. Eu e um amigo morávamos no alojamento do clube", declarou.

B. Henrique relembrou a frase que a avó, Dona Léa, disse certa vez: "Um dia vocês vão ver meu neto brilhar para o mundo inteiro". No momento que ele ouviu essa frase da avó não entendeu, tempos depois ele compreendeu as palavras ditas.

"Fazia seis anos que minha avó tinha falecido, e não entendi porque isso veio a mente. Estava desacreditado, mas tudo se encaixou. Fui para o campeonato goiano, daí o Goiás me viu jogando e ganhei a oportunidade de jogar la. Depois do Goiás, fui para Alemanha e agora estou no Flamengo", finalizou o jogador.

O camisa 27 volta as atenções para a preparação, para o duelo contra o Atlético-MG, na noite de quinta-feira (10), às 20h, no Maracanã

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