Apresentado como novo reforço do Confiança no dia primeiro de julho para resolver o problema no ataque durante a Série B, o experiente atacante Hernane Brocador vive situação difícil no time sergipano. Além das lesões e de ainda não ter balançado as redes, o centroavante perdeu muito espaço no elenco.

Ao todo, são apenas oito jogos pelo Dragão. O número baixo se explica em partes pelas lesões. Desde que foi contratado, o Brocador já ficou no Departamento Médico do clube em duas oportunidades. Ambas por dores no joelho. 

Porém, mesmo recuperado, o experiente goleador vem sendo preterido pelo técnico Luizinho Lopes desde a chegada do comandante ao azulino. Na estreia de Luizinho, diante do CRB, no dia primeiro de setembro, Hernane foi titular. Daí em diante a participação nos jogos caiu.

Cenário com novo comandante

No total, são oito jogos do treinador no Confiança. Descartando o primeiro jogo - onde foi titular - nas demais sete partidas, Hernane participou de apenas uma: contra o Vasco, no dia 3 de outubro, em derrota por 2 a 1 e entrando no segundo tempo. 

A sequência exata com Luizinho é: Contra o CRB (titular); Contra o Brasil de Pelotas (não relacionado); Contra o Sampaio Corrêa (não relacionado); Contra o Vila Nova (não relacionado); Contra o Operário-PR (não relacionado); Contra o Coritiba (não relacionado); Contra o Vasco (entrou no segundo tempo); e, por fim, contra o Vitória (não relacionado).

Em efeito de comparação com os outros dois atacantes utilizados com frequência ao longo dos jogos, a diferença de bolas nas redes não ajuda como parâmetro para justificar a ausência do Brocador. Tiago Reis,, por exemplo, tem 11 jogos e dois gols marcados, com nota média de 6.56 no site SofaScore. Já Lohan tem seis jogos, nenhum gol marcado e nota média de 6.63.

Hernane tem oito jogos e nenhum gol marcado, com nota média de 6.60. A média de finalização por jogo é de 0,8. Sendo que boa parte dos jogos feitos com a camisa azulina foram durante a fraquíssima campanha antes da chegada do novo técnico. O Brocador não desperdiçou nenhuma chance clara de gol. Praticamente não teve oportunidade de finalizar em um período de jogos que a bola quase não chegava.

Tiago Reis, por exemplo, tem média de 1,3 finalização por jogo e três grandes chances desperdiçadas. É importante destacar que um gol foi de cabeça de outro de pênalti, além de um pênalti desperdiçado na conta. Se tratando de Lohan, a média de finalização por partida é 0,5 e uma grande chance perdida na conta.

Nesta reta final, onde o time sergipano precisa desesperadamente dos resultados, a experiência aliada à qualidade técnica - evidentemente acima dos outros dois citados - pode contribuir e muito para o Confiança. Com uma nova fase vivida, novo ânimo e resultados positivos, passou da hora de Luizinho Lopes dar oportunidades à Hernane.

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