Com enredo sobre México e Chaves, Vila Maria encerrá a segunda noite do carnaval paulistano
Foto: Divulgação / Unidos de Vila Maria

Fechando a segunda noite de desfile do carnaval Paulistano, a Vila Maria vem com um enredo que levará todos os presentes no Anhembi para uma viagem ao México tendo como guia do passeio, Roberto Gómez Bolaños, o criador de Chaves e Chapolin Colorado. A escola mostrará as belezas encontradas no país da América Central, desde suas belíssimas praias e monumentos históricos, até a grandiosidade de sua cultura, música, comida. Lembrará também da religião no país, ao falar de Nossa Senhora do Guadalupe e também da celebração do dia dos mortos.

Além do passeio pelo México, a escola promete levar pra avenida, algumas das criações mais famosas de Bolaños. Chaves e Chapolin serão representados pelas alas e carros alegóricos. Kiko, Chiquinha, Seu Madruga, Dona Florinda, dentre outros serão representados e terão suas histórias contadas no enredo. O herói mais famoso do criador, também será representado. Para o carnaval brasileiro será um grande momento, já que Chaves é um dos seriados mais visto no país até os dias de hoje, mesmo após 46 anos do início de suas gravações.

Outro fato envolvendo a escola que deve ser citado, é de que no Carnaval 2018, será a estreia do intérprete Wander Pires na Vila. O intérprete foi campeão no Rio de Janeiro com a Mocidade e conquistou um terceiro lugar com a Vai-Vai.

O samba escolhido para representar o enredo, foi composto por Dudu Nobre, Rafa Do Cavaco, Pepe Niterói, Turko, Maradona, Diego Nicolau, Marcelo Nunes, Evandro Bocão e André Diniz.

Para Dudu Nobre, vencer a competição de samba para representar a escola na avenida é uma sensação única.

Confira a letra do samba da Unidos de Vila Maria:

Raiou
O sol do novo mundo a nos abençoar
A arte à luz do dia se descortinou
Riqueza borda história desse meu lugar
“Sigam-me os bons”
Pro berço que abrigou as civilizações
Os “maias” e “astecas” tantas tradições
E a profecia se concretizar
Chegou, o espanhol cruzando o oceano
O ser, que pareceu não ser humano
Trouxe do horizonte a colonização
E nos deixou a miscigenação

Violeiro, ao som dos maracás
De sombreiro, alegria eu quero mais
“Sem querer querendo” celebrei essa união
E à Virgem de Guadalupe nossa fé e devoção

Tem pimenta na dança da “chica” mexicana
Sabor e festança até pra quem se foi
Á beira mar vou contemplar o paraíso
Só no talento eu ganhei o seu sorriso
E a inocência do menino do barril
Ganhou o mundo, se espalhou pelo brasil
Chamei pra avenida
Toda essa turma pra cantar a minha vida
Com muita “astúcia” nossa escola hoje desfila
“Arriba vila”

A mais famosa chegou, eterno caso de amor
“Isso, isso, isso” é paixão
Vem reviver a pureza e “minha nobreza”
“Chaves” do seu coração

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