CRÍTICA - Guardiões da Galáxia Vol. 2
(Foto: Divulgação/ Walt Disney Studios)

A Marvel de fato desenvolveu seu estilo de fazer cinema e na grande maioria das obras acerta a mão de forma muito satisfatória, Guardiões da Galáxia Vol.2 não foge à regra. Bebendo da fonte canônica de Quarteto Fantástico e X-Men, os Guardiões assimilam, satirizam e se aprofundam de forma séria em temáticas familiares. Criação paterna, aquela biológica, mas que foi errônia. Aquela por consideração, mas que fez a diferença. Conflito entre irmãs, predileção por indivíduo dentro de um meio familiar. Auto-aceitação e as consequências de afastar tudo e todos de si. Perdas e as formas de se lidar com elas. Realmente temas sensíveis, mas que soam plausíveis nos personagens icônicos da equipe de acordo com o passado de cada um. Até com o "Baby Groot" podemos ver o tratamento diferenciado à um filhote de algo, realmente lidando com um bebê as vezes. Bem família. 

No quesito dinâmica e motivações o longa está coeso e faz você torcer, vibrar e com certeza rir muito. Yondu rouba a cena nesse filme, Nebulosa ganha mais espaço e conhecemos outros personagens Marvel, incluindo o time de Guardiões da Galáxia original das HQs (liderados no filme por SLY). Ego (Russel) tem um incrível rejuvenescimento nas cenas cronologicamente passadas, e vive com avidez seu personagem. Groot é o mascote aqui, fazendo moças suspirarem de fofura e rapazes quererem como irmão caçula. A recém-chegada Mantis se mostra importantíssima para o desenrolar da trama e mais ainda para explorar os problemas internos de parte dos personagens. 

Competente, divertido e visualmente impactante. A cena inicial de ação e combate tem a perspectiva roubada de uma forma muito criativa e engraçada. Mais um ponto para a Marvel com esse filme. E por favor, fiquem após o final do filme. São cinco cenas pós-créditos. 

NOTA 0 à 5: 4 

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