Jogo de 16 finalizações, mas apenas quatro no alvo, duas de cada lado. O Barcelona teve mais volume, gol anulado e desperdiçou. Entretanto, os Culés arrancaram a vitória, de 1 a 0, sobre o Valencia nos acréscimos, com direito a assistência de Raphinha para Lewandowski, no Mestalla, pela 12ª rodada de LaLiga.

Chances decisivas, mas não aproveitadas

As saídas erradas geraram preocupações as defesas de ambos os  times. Dado o apito inicial, Koundé errou na entrada da área e entregou nos pés de Samuel Lino, que bateu cruzado. Ter Stegen caiu para agarrar rente à trave. O time valenciano sentiu aquela inveja e quase entregou com Mamardashvili. O goleiro recomeçou mal, De Jong aproveitou e deu bom passe para Ansu Fati. O camisa 10 não se enrolou e a redonda saiu pela linha de fundo. As entregas fizeram os times terem certo cuidado, deixando o jogo centralizado, até que Pedri lançou na medida para Fati, deixando-o cara a cara com Mamardashvili. O georgiano cresceu para cima do atacante e salvou com o rosto. 

Gennaro Gattuso acabou tendo um uma baixa na metade da etapa inicial. Cavanni sentiu o pé e precisou deixar o campo mancando, dando espaço para Marcos André.

O Barça tinha mais posse de bola, mas pouco finalizava a meta de Los Murciélagos. Saindo um pouco da área, Lewandowski acionou Fati, que adiantou a passada, chegando acertar o canto, mas o assistente confirmou o impedimento. O jovem de 19 anos seguia sendo bastante procurado. No entanto, não teve êxito para concluir as finalizações. Na reta final, Lewandowski cabeceou firme no cruzamento de Alba e carimbou a trave. O Valencia apostou nos contra-ataques e quase levou a vantagem para o intervalo em desviou de Gabriel Paulista desviou após escanteio.

Acréscimos salvador

Logo no começo do segundo tempo, o Valencia arrumou bom lançamento da intermediária, Marcos André passou pela bola, mas mudou a trajetória com a mão e Lino surgiu nas costas de Balde para escorar. O VAR interviu, chamou o árbitro de campo, que anulou o tento. Mesmo tendo mais posse, Xavi se viu obrigado a mudar o ritmo do ataque blaugrana. Raphinha, Gavi e Ferran Torres entraram nas vagas de Ansu Fati, Busquets e Dembélé. Os seus comandados mantiveram a posse, contudo, os donos da casa passaram a chegar e brigar por ela.

O Barcelona era levemente superior. Tal fato não gerava angústia ao torcedor valenciano. Ferran Torres até encontrou Lewandowski na área, ele conseguiu girar, mas acabou finalizando à esquerda do gol. A ineficiência prejudicou o time catalão a balançar as redes. Pedri recebeu toque de cavadinha na área, colocou no meio e Ferran se enrolou na frente de Mamardashvili. Raphinha pegou o rebote e acabou isolando. O brasileiro, que outrora desperdiçou, levantou na medida para Lewandowski. O camisa 9 saiu no meio de dois e se esticou todo para tirar do goleiro e, finalmente, colocar a redonda dentro da rede. Os ânimos começaram a se exaltar, jogadores se estranharam e veios empurrões. A arbitragem conseguiu controlar e não tardou de apitar para o meio do campo.

Com fica

O Barcelona assume provisória assume a liderança provisória da competição, com 31 pontos, os mesmos do rival Real Madrid, que entrará em campo neste domingo (30). Já o Valencia cai para 10º, somando 31.

O que vem por ai

Eliminado com duas rodadas de antecedência, os Culés se despedem da Champions League. Na próxima terça-feira (1º), irão visitar o Viktoria Plzen, na Doosan Arena, às 17h (de Brasília). Los Che medirão forças contra a Real Sociedad, no domingo (6), pela LaLiga, às 12h15 (de Brasília).