Carlo Tavecchio não é mais presidente da FIGC (Federação Italiana de Futebol, em tradução livre). Após reunião nesta segunda-feira (20), na sede da entidade, em Roma, o cartola renunciou ao cargo e se desculpou pelo recentemente vexame da Itália. Depois de 60 anos, a Seleção Italiana ficará fora de uma Copa do Mundo.

"Peço desculpas a todos os italianos. Eu vou embora porque falhei. Peço desculpas a todos os italianos. Agora é o momento para o futebol italiano embarcar em uma nova era e não apenas na rodada habitual de poltronas", disse o cartola ao Conselho Federal da FIGC.

"As ambições políticas e o aproveitamento preventivo nos impediram de enfrentar os motivos desse resultado, e tomei nota da mudança de atitude de alguns de vocês", acrescentou.

Após o fracasso diante da Suécia, na repescagem europeia para a Copa do Mundo de 2018, Tavecchio recebeu inúmeras críticas de todas as partes na Itália. O dirigente demitiu o técnico Giampiero Ventura, um dos principais culpados pela má fase da Seleção Italiana. No entanto, a exoneração do treinador não aliviou a barra de Tavecchio.

Segundo apurou a VAVEL Brasil, ele tentou convencer Carlo Ancelotti a assumir o comando técnico da Azzurra, mas recebeu um 'não' do ex-técnico de Milan, Real Madrid e Bayern de Munique. No sábado (18), o dirigente jogou a culpa da não-classificação da Itália para a Copa da Rússia em cima de Ventura.

Tavecchio estava à frente da Federação Italiana de Futebol desde agosto de 2014. O cartola assumiu o cargo após o fisco da Nazionale no Mundial do Brasil, onde os italianos não passaram da fase de grupos. Três anos depois, ele deixa a FIGC com um vexame ainda maior, e execrado por vários italianos.

VAVEL Logo
Sobre o autor