Em busca de vitória para subir na classificação e se aproximar dos primeiros colocados, o São Paulo viajou até Santa Catarina para enfrentar o Avaí neste sábado (4), na Ressacada, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro 2022. No fim, o placar foi 1 a 1.

Os paulistas inauguraram o marcador com Reinaldo, de pênalti, aos 48, antes da ida ao intervalo, enquanto Muriqui, aos 20, empatou o embate no segundo tempo para os catarinenses. Os visitantes tiveram a oportunidade de sair com os três pontos, porém o pênalti perdido por Calleri logo no início da etapa final deu forças para o clube mandante reagir e encontrar a igualdade.

Mudança do cobrador

Questionado se influenciou na escolha de quem iria bater o segundo pênalti a favor do time paulista na partida, o comandante Rogério Ceni deixou bem claro como estabelece a ordem de batedores.

“O primeiro batedor é o Reinaldo, que é o responsável por bater quando está dentro de campo, enquanto Luciano e Calleri são os outros batedores. Os três são iluminados, mas o primeiro batedor é o Reinaldo e a decisão a ser tomada é dele, a não ser que ele não esteja com confiança, aí os outros dois executam a cobrança”.

"Resultado foi péssimo"

O treinador, após o pênalti perdido, se mostrou muito desapontado com o resultado e lamentou a forma como a equipe deixou escapar a vitória fora de casa.

“O resultado foi péssimo, a apresentação depois do pênalti foi péssima, foi muito ruim, e infelizmente, mais uma vez, nós tivemos a oportunidade de chegar aos 16 pontos e falhamos; não conseguimos. Depois que perdemos o pênalti, baixamos a cabeça, desistimos do jogo e o Avaí acabou crescendo. Até então estava um jogo tranquilo, controlado, mas depois disso perdemos a confiança e infelizmente o resultado que viemos buscar aqui, que era uma possibilidade real de vitória, não conseguimos e voltamos decepcionados novamente para casa”.

Interrogado sobre o aproveitamento fora de casa, Ceni novamente destacou que o São Paulo tinha o controle da partida em mãos, contudo o pênalti perdido causou o revés do time em campo.

“O que machuca é ter o jogo na mão, decidido e deixa de levar três pontos tranquilos até aquele minuto do pênalti; foi um jogo calmo, tranquilo, sossegado e nada que machucou a gente durante o jogo. Mentalmente sofremos um pouco, psicologicamente você se abate um pouco dentro de campo pela perda do pênalti. Dali em diante o jogo muda, o Avaí começa a crescer, a torcida empurrar, todos os movimentos naturais que acontecem no estádio adversário quando vê que seu jogo tá perdido e de repente gera a possibilidade de reagir”.

Por fim, o técnico fez a análise geral do confronto, ressaltando o lado psicológico afetado como causa do empate: “Nós, no primeiro tempo, controlamos, tivemos a chance de matar o jogo, não matamos, aí sim o Avaí cresceu na partida, muito em função da parte psicológica, mais do que qualquer outra coisa”.

Classificação e próximos compromissos

Com o terceiro empate consecutivo no Brasileirão, o Tricolor Paulista ocupa a sexta posição, com 14 pontos. O próximo desafio também será fora de casa, contra o Coritiba na quinta-feira (9), no Couto Pereira, às 20h.