Carnaval 2018 ao vivo: acompanhe o desfile das campeãs do Rio de Janeiro
Foto: Gabriel Nascimento / Riotur
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A próxima composição alegórica representa o prédio da Petrobras que, uma vez abandonado por conta dos escândalos de corrupção, se transforma em uma grande favela.

O segundo tripé, O Banquete, já incorpora as mazelas sociais do Brasil. Representa a ganância dos políticos brasileiros, e faz clara alusão ao caso dos guardanapos, onde políticos cariocas como o ex-governador Sérgio Cabral aparecem em fotos com guardanapos na cabeça em restaurante da França.

Há, agora, um tripé que representa a geleira.

Claudinho e Selminha receberam três notas 10 e uma nota 9.9.

O casal Claudinho e Selminha Sorriso vestem uma roupa branca, são 'cristais para quebrar os corações derretidos'. O ambiente é frio como o cenário em que se passa a obra. 

A comissão de frente, assim como todo o primeiro setor, faz referência estritamente a obra de ficção científica Frankstein, que completa 200 anos em 2018.

Lá vem a campeã do carnaval de 2018! Olha a Beija-Flor aí, gente! "Monstro é aquele que não sabe amar" foi o enredo apresentado pela escola de Nilópolis, uma crítica rasgada às mazelas do Brasil.

É o fim do desfile do Paraíso do Tuiuti! Em instantes, a grande campeã Beija-Flor de Nilópolis na avenida!

Esse foi o setor mais polêmico da escola, já que ilustrou o momento presente do país, fazendo alusões à aprovação da Reforma Trabalhista. No alto do carro alegórico há um destaque vestido de 'vampiro neo liberal', referência ao presidente da República Michel  Temer.

O quinto setor da escola traz o debate para o momento presente. O carro alegórico 'Neo-Tumbeiro' retrata a desigualdade social do Brasil desde os tempos de escravidão.

quarto carro retrata a escravidão negra e a formação social, cultural e religiosa da sociedade brasileira.

O quarto setor é 'sofri nos braços de um capataz', sobrer a escravidão propriamente brasileira. As alas retratam o período, com fantasias de canaviais, cafezais, ouros e diamantes. 

A escola gabaritou o quesito enredo.

O terceiro carro é a silhueta de um navio negreiro. É a consequência do enredo que questiona se, de fato, a escravidão acabou.

Em Alegorias e Adereços, o Tuiuti de Jack Vasconcelos recebeu dois 9.9 e dois 10.

O segundo carro, "Mercado de Gente", traz uma leitura do tráfico de escravos praticado pelos muçulmanos árabes do norte e leste da África. É a composição que fecha o primeiro setor.

O luxuoso abre alas representa o que seria um Quilombo Tuiuti. Uma grande coroa, símbolo da escola, vem à frente do carro, ornado em azul e amarelo, as cores da agremiação de São Cristóvão.

Com a fantasia 'Guerreiros do Quilombo Tuiuti', o casal de mestre-sala e porta-bandeira Marlon Flores e Daniele Nascimento vestem uma roupa que remete à ancestralidade africana. Eles também receberam quatro notas 10.

O samba enredo do Tuiuti gabaritou: foram quatro 10. A comissão de frente recebeu três 10 e um 9.9.

A comissão de frente do Paraíso do Tuiuti ganhou as páginas de jornais e sites. Trata-se de negros escravizados chicoteados pelo feitor que, após entrarem na senzala, saem como pretos velhos.

Grazzi Brasil, uma das intérpretes, canta o samba apenas com violão. Momento emocionante na Sapucaí.

Zebra? Surpresa? A Paraíso do Tuiuti, vice-campeã, já esta na avenida e quer mostrar que fez por merecer a boa colocação.

Fim do desfile do Salgueiro!

O último carro traz uma versão de Pietà, obra famosa de Michelângelo que representa a Virgem Maria com Jesus Cristo morto nos braços. Na versão salgueirense, uma mulher negra segura seu filho morto pela violência urbana.

O quarto carro, "Cotidiano dos Velhos Brasis", representa as cenas de rua dos tempos coloniais e imperiais. Com os presonagens aguardeiras, vendedores de frutas, aves, quitutes, ervas e especiarias.

Nesse setor, algumas alas representam mulheres negras que fizeram historia no Brasil, como Tereza, no Quilombo do Quariterê, e Luiza Mahin, na Revolta dos Malês da Bahia.

O terceiro carro alegórico é a "Eterna Luta". Representa mulheres negras que se destacaram na história na luta contra o imperialismo português, britânico, ou mesmo contra a privação da liberdade no Brasil.

Os ritmistas, aliás, obtiveram três notas 10 e uma nota 9.9.

A bateria do Salgueiro apresenta os faraós negros. A fantasia dos ritmistas de Mestre Marcão causou polêmica após o desfile oficial, por ter a utilização de uma tinta representando o rosto negro, o que caracterizou a prática de 'black face' por parte do movimento negro. Hoje, no desfile das campeãs, o ritmistas vieram sem a tinta.

O segundo setor, 'A Deusa', tem o carro alegórico  'Kemet, Rainha Negra'. A composição representa  riqueza e a opulência do Egito antigo.

O samba, defendido pelo trio Leonardo Bessa, Hudson Luiz e Tuninho Júnior, também recebeu duas notas 10 e duas notas 9.9.

No quesito Alegorias e Adereços o Salgueiro recebeu dois 10 e dois 9.9.

O abre-alas do Salgueiro traz o mesmo tom de cor do casal, vermelho e laranja. O carro representa a Grande Mãe, o continente africano.

E vem o casal nota 40, Sidclei Santos e Marcella Alves! Os dois gabaritaram o quesito de mestre-sala e porta-bandeira, e vem representando a simbologia africana, os primórdios da humanidade. A roupa é vermelha e laranja.

Os jurados deram três notas 10 e uma nota 9.9 para a comissão de frente.

A comissão de frente salgueirense, liderada pelo coreógrafo Hélio Bejani, representa as Cinco Yabás, entidades que representam a fertilização.

"Senhoras do Ventre do Mundo" é o enredo do Salgueiro, que já está na avenida! Com o tema, o carnavalesco Alex de Souza quis mostrar mulheres negras que marcaram a história da humanidade.

Enquanto isso, no Setor 1, o Salgueiro, terceiro colocado, esquenta o público com o icônico 'Explode, Coração', de 1993. Lá vem Salgueiro!

Desfile da Portela encerrado! Agora só ano que vem! 

A última alegoria, "Pedestal da Liberdade", traz uma representação fiel da Estátua da Liberdade, com barcas de refugiados ao redor. Na parte traseira do carro, trabalhadores sentados à centenas de metros de altura relembram uma fotografia famosa da construção de Nova York.

Em bateria, a escola recebeu três 10 e um 9.9.

A bateria do Mestre Nilo Sérgio veste a fantasia "Soldados Holandeses".  Simboliza a força da resistência holandesa, que procurou defender seus domínios no nordeste brasileiro.

Os quesitos de chão foram pontos fortes da Portela. A escola recebeu três notas 10 e uma nota 9.9 em cada um dos quesitos: Harmonia e Evolução.

O terceiro carro fecha o terceiro setor. A alegoria apresenta a arquitetura de um Recife administrado pelos holandeses à época.

Rosa Magalhães gabaritou o quesito enredo. Foram quatro notas 10. Já o samba recebeu duas notas 10, um 9.9 e um 9.8.

O segundo carro, com um tatu gigante à frente, é a representação da fauna  do nordeste, que encantou os europeus, e particularmente Maurício de Nassau.

Em fantasia, a Portela recebeu duas notas 10, um 9.9 e um 9.8.

O primeiro setor da escola ambienta o cenário do nordeste brasileiro visto por Maurício de Nassau, holandês que conquistou Pernambuco no século XVII. A segunda ala, "Paisagem Nordestina", tem como fantasia um sol que raia sobre a paisagem típica da região. 

No quesito Alegorias e Adereços, a Portela recebeu duas notas 10, uma nota 9.9 e uma nota 9.8. 

O abre alas traz, como não poderia deixar de ser, a imponente águia da Portela. Denominado "Nas asas da liberdade", o carro alegórico traz uma arquitetura que remete ao período em que os judeus foram expulsos de Portugal, embarcando rumo ao Recife.

Lucinha Nobre e Marlon Lamar formam o casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola de Oswaldo Cruz. Eles vestem uma fantasia em tons de azul e branco, que representa a mistura entre os povos judaico e nordestino, uma consequência da imigração. Eles receberam três notas 10 e uma nota 9.9 - esta última descartada, por ser a menor.

A comissão de frente representa justamente a saga de imigrantes e refugiados ao redor do mundo. A proposta não agradou tanto os jurados, que deram as seguintes notas: 9.9, 9.9, 9.9 e 9.8 - a última descartada, por ser a menor.

O enredo apresentado pela Azul e Branco foi a saga dos judeus que saíram do Recife para fundar a cidade de Nova York. O carnaval foi assinado por Rosa Magalhães. A carnavalesca, aliás, renovou com a escola para 2019!

A Portela, quarta colocada, já balança o Setor 1! 

Termina o desfile da Mangueira!

Quinta alegoria: "Pouco me importam o brilho e a renda". Faz dura referência ao corte de verbas da prefeitura, justamente com uma crítica do prefeito do Rio Marcelo Crivella enforcado.

Quinto setor: "Entrem, espalhem-se, baguncem e brinquem do jeito que podem"

Quarta alegoria: "Somos a voz do povo"

A bateria faz referência aos bate-bolas, fantasia muito comum de carnaval.

Entre os blocos lembrados, estão Cacique de Ramos, Bafo da Onça e Cordão da Bola Preta.

Quarto setor: "Que tomem a avenida os foliões que ocupam as ruas!" Relembrando blocos icônicos do Rio de Janeiro.

Terceira alegoria: "A Candelária e a avenida decorada", em alusão a uma região famosa do centro do Rio de Janeiro.

2º e 3º casais de mestre-sala e porta-bandeira: Renan Oliveira e Débora Almeida, Matheus Silva e Victória Vianna. Tema: "Verde que te quero rosa"

No terceiro setor, o tema é "Escola de Samba: um lapso de memória para lembrar-se das raízes" Lembrando o início do carnaval carioca e suas raízes, principalmente no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Na segunda alegoria, personagens como Zé Pereira e outros são lembrados no tema da brincadeira, como título "Em qualquer botequim eu faço meu carnaval"

A primeira ala juntamente com o abre-alas saúdam os antigos carnavais.

1º casal de mestre-sala e porta-bandeira: Matheus Olivério e Squel Jorgea, com o tema "O Pierrô e a Colombina"

A comissão de frente vem em tom crítico, com o tema: "Pecado é não brincar no carnaval".

A Mangueira trás o enredo crítico "Com ou sem dinheiro eu brinco", em referência a diminuição do repasse para as escolas de samba por parte da prefeitura do Rio de Janeiro, e com valor liberado apenas um mês antes do carnaval.

O esquenta da Mangueira começa!

A Mangueira já está a postos para entrar na avenida!

Encerra-se o desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel!

Sexto carro: "O triunfo do bem e da fé" representa o Templo de Lótus, que fica em Nova Déli. Como atração do carro, vem Madre Teresa de Calcutá representada no final do carro.

Quinto carro: "É nesse samba que meu boi balança" Fala sobre a tradição hindu com as vacas e bois.

Quarto carro: "O tabuleiro da baiana tem..." Sob as bençãos de Lashmi, deusa hindu da semeadura e fertilidade, os frutos e especiarias trazidos da Índia que floresceram aqui.

A ala do cupido do Kana Sutra é destaque, junto com o terceiro carro: "Ringe e range rouquenha, a rígida moenda"

O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Jeferson Pereira e Bruna Santos vem com o tema: A doce cana: o mel da alegria, da energia e da riqueza.

Segundo carro: Florescer sobre o céu Tupiniquim, tendo como referência a vitória-régia, a jovem índia Naiá, que enamorada por Jaci, a lua, se transforma na planta.

A ala das baianas trás como tema "A união entre as nações com mesma raiz".

A segunda ala fala sobre as velas de Portugal que exploravam o mundo.

Meia-hora de Mocidade na avenida.

O carro abre-alas saúda Shiva.

A ala Padre Miguel chama Shiva para o carnaval agora ganha destaque na avenida.

O primeiro carro da escola saúda Gandhi.

O rei e rainha do carnaval carioca marcam presença no desfile.

O enredo da Mocidade é Namastê, a estrela que saúda em mim saúda em você.

A comissão de frente entra com monges e incensos e o Deus hindra Indra, com sua fúria expressada em raios e tempestades.

A Mocidade entra na avenida.

O desfile atrasou por conta do atraso do intérprete Wander Pires, que chegou neste momento.

A Mocidade está pronta para entrar na avenida!

O público é grande na Sapucaí.

Em instantes, a Mocidade Independente de Padre Miguel abre o desfile!

Depois da Mocidade, desfilam Mangueira, Portela, Salgueiro, Paraíso do Tuiuti e, por último, a grande campeã Beija-Flor de Nilópolis! Siga conosco! 

A Mocidade Independente de Padre Miguel, que terminou em sexto, é quem abre os desfiles.

Dedo na ferida: a necessidade de desfiles críticos no Carnaval

A escola de Madureira levou à avenida as dificuldades dos imigrantes no Brasil. Já a Verde e Rosa questionou a marginalização do samba após o corte de verbas do prefeito da cidade, levando críticas diretas, em seus carros alegóricos, a Marcelo Crivella. Um fato a se destacar é de que todas as escolas com enredos deste viés voltarão no desfile das campeãs desde sábado. E você acompanha tudo na VAVEL Brasi! 

Críticas: o Carnaval deste ano contou com grandes críticas sociais na Sapucaí. Além da vice e campeã de 2018, a festa contou com críticas da Portela e da Mangueira

Alcançando seu 14º título, a Beija-Flor de Nilópolis sagrou-se campeã do Carnaval carioca com o enredo "Monstro é aquele que não sabe amar". Com um carnaval crítico, falou das mazelas sociais que o Brasil enfrenta e criticou a corrupção. 

O Carnaval do Rio de Janeiro, neste ano, contou com grandes surpresas e novidades. Recém chegada à elite da festa, a Paraíso do Tuiuti encantou a Sapucaí e os telespectadores questionando o fim da escravidão e criticando o atual governo brasileiro e alcançou o vice-campeonato, voltando no Desfile das Campeãs.

A partir das 20h30, você acompanha aqui na CarnaVAVEL o tempo real do desfile das campeãs, com as melhores colocadas deste ano.

Boa noite, amigos! Para aqueles que já estão com saudades, uma notícia boa: o carnaval ainda não terminou na VAVEL Brasil! Neste sábado (17), as seis melhores escolas do Grupo Especial passam pela Marquês de Sapucaí no desfile das campeãs.

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