Não tem como falar de Roland Garros sem citar Rafael Nadal. O toro de Mallorca é o recordista de títulos do torneio com sobras: Nove títulos em nove finais. Por mais que na sua carreira ele tenha sido superado em alguns anos, ora por Roger Federer, ora por Novak Djokovic, na França raramente alguém fez frente a Nadal. 

O primeiro título veio logo que debutou em Roland Garros, no ano de 2005. Para chegar à final contra o argentino Mariano Puerta, Nadal deixou pelo caminho tenistas gabaritados, como David Ferrer e Roger Federer, perdendo apenas 2 sets até a grande decisão. No jogo derradeiro saiu atrás, 7/6 para Puerta. Mas nas três parciais seguintes o toro não deu chances para o hermano, fechando o jogo com 6/3, 6/1 e 7/5.

Nos três anos seguintes, Rafael Nadal e Roger Federer travaram um duelo pessoal na final do grand slam parisiense. Foram três vitórias consecutivas do espanhol, a última, em 2008, de forma acachapante: 6/1, 6/3 e 6/0. Na sequência outro duelo pessoal e a primeira derrota no torneio para Robin Soderling. Nadal teve sua revanche na temporada seguinte, desta vez na decisão e não deu sorte ao azar: 6/4, 6/2 e 6/4 para chegar ao seu quinto troféu.

Nadal foi hexa contra Federer em 2011, e nos últimos quatro anos Djokovic surgiu como o mais novo desafiante ao trono de Roland Garros. Após derrotas na final em 2012, semifinal 2013 e novamente na decisão de 2014, o sérvio conseguiu superar Nadal pela primeira vez na Philippe Chatrier, nas quartas de 2015 e tinha tudo para chegar ao seu primeiro título. Mas caiu para Wawrinka na final.

Na atual edição o ranking aponta Djokovic como favorito, disparado número 1 do ranking. O sérvio vem com força para, enfim, conquistar seu primeiro título de Roland Garros e fechar o career slam. Nadal é o cabeça de chave número 5, tendo Andy Murray e Federer a sua frente. Mesmo que os rankings, confrontos diretos e momento tire o favoritismo de Nadal, o sucesso do toro de Mallorca neste saibro sempre o credenciará como o jogador a ser batido.

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