O quarterback do Tampa Bay Buccaneers, o jovem Jameis Winston, sempre conviveu com a fama por ter sido campeão universitário e vencido o Troféu Heisman (troféu dado ao melhor jogador de uma temporada no college), no primeiro que foi titular em FSU (Florida State University). Junto com isso, também vieram as polêmicas.

Na tarde dessa sexta-feira (17), o portal americano Buzzfeed divulgou a informação de que uma motorista de Uber, conhecida inicialmente apenas como Kate, acusa Winston de tocá-la inapropriadamente durante uma corrida realizada em março de 2016. Segundo ela, o QB, usando de sua imposição física, a alcançou e tocou sua virilha.

Ainda de acordo com o repórter do Buzzfeed, a investigadora especial da liga, Lisa Friedel, teria enviado uma carta para a acusadora, avisando que a NFL está examinando o assunto, o que foi confirmado oficialmente pelo porta-voz da liga, Brian McCarthy, quando perguntado sobre a questão.

O jogador soltou um comunicado oficial, se defendendo das acusações.

"Uma organização de notícias publicou uma história sobre mim em relação a um suposto incidente envolvendo um motorista feminino da Uber, há aproximadamente dois anos atrás. A história me acusa de fazer contato inapropriado com essa motorista. Eu acredito que ela estava confusa quanto ao número de passageiros no carro em que eu estava sentado ao lado dela. A acusação é falsa, e dada a natureza da alegação e maior conscientização e consideração desse tipo de assunto, alego imediatamente que esse relatório é falso", afirmou. "Eu não quero me envolver em uma batalha com a motorista e me arrependo se minha atitude ou presença, a deixaram desconfortável", finalizou.

Histórico de Winston

Em 2016, após já ter ido pela NFL, o qb dos Bucs sofreu a primeira acusação de agressão sexual. Erica Kinsman, relatou que em 2012, quando eles ainda eram estudantes universitários, Winston a estuprou. Ela também alegou que o acusou na época do crime, mas que a faculdade não tomou as medidas cabíveis.

Após investigação e a alegação de Winston que a relação sexual que teve com Kinsman foi consensual e da FSU de que ela só o acusou, a universidade decidiu fazer um acordo com a denunciante, pagando 950 mil dólares, numa ação, que apesar de parecer confissão do crime, foi divulgado pela faculdade como uma forma de todos seguirem em frente.