O atleta fez o seu debute na seleção nacional em maio de 2010, em um amistoso diante de Malta, jogo que os alemães foram melhores e venceram por 3 a 0. Hummels entrou na vaga de Serdar Tasci, além de ajudar seu time a vencer. Mesmo com pouco tempo na equipe do técnico Joachim Löw, ele chegou à titularidade. Zagueiro formado no Bayern de Munique e filho de um modesto ex-jogador, chamado Hermann Hummels, Mats Hummels foi crescendo nas categorias de base do clube bávaro, até surgir uma oportunidade de jogar no maior rival, o Borussia Dortmund, por empréstimo.

Hummels se tornou um dos zagueiros-centrais com a melhor saída de bola do planeta. Conduz muito bem a bola, dá verticalidade e consegue descobrir ótimas linhas de passe. Defensivamente, é quase impecável: intercepta várias bolas, marca com muito vigor e tem boa qualidade no desarme. Não é muito rápido, mas possui um bom porte físico.

Mesmo com tantas qualidades, talvez, Hummels ainda tenha sempre um coelho guardado na cartola: os gols de cabeça. O zagueiro já marcou tantos gols que já pode ser considerado um artilheiro para a sua posição.

No início da carreira, o defensor estreou pelo Bayern em maio de 2007, quando o time de Munique venceu o Mainz 04 por 5 a 2. Hummels ainda atuou contra o Schalcke 04, mas não foi mais aproveitado. Pelos bávaros, foram apenas dois jogos disputados e nenhum gol marcado.

Hummels defendo o Bayern de Munique (Foto: Bongarts/Getty Images)

Chegada ao Borussia

Apesar de atuar em poucas partidas, o jogador convenceu os responsáveis do Borussia a darem aval à contratação. Mesmo com pouco tempo defendendo a equipe aurinegra, Hummels começou e se destacar e tornou-se um dos defensores mais cobiçados do velho continente.

A estreia pelo Dortmund logo aconteceu e ele já ganhou a titularidade. Em 2008, o jogador já fazia uma bela dupla de zaga com Neven Subotic; após 30 jogos e um gol feito, o Borussia contratou o jogador em definitivo e não se arrependeu. O valor da aquisição foi de 4,2 milhões de Euros.

Zagueiro atuando pela equipe aurinegra (Foto: Bongarts/Getty Images)

Na temporada de 2010/2011, o Borussia terminou como campeão nacional, com grande destaque para Hummels que, junto com o companheiro Subotić, colaborou para o time terminar o campeonato como a melhor defesa da temporada.

O clube aurinegro voltou a ser campeão na temporada 2011/2012, estabelecendo o recorde de maior numero de pontos conquistados em uma temporada da Bundesliga com 81 pontos, quebrado na temporada seguinte pelo Bayern. No dia 13 de julho de 2012, Hummels assinou um contrato com o Borussia até o verão europeu de 2017.

Hummels foi fundamental na campanha que culminou com a final da Uefa Champions League na temporada 2012/2013, eliminando times como Shakhtar Donetsk, Málaga e Real Madrid.

Em 2013, Hummels e o Borussia chegram à final da Liga dos Campeões (Foto: Bongarts/Getty Images)

Na primeira decisão envolvendo times alemães, o Dortmund terminou como vice-campeão do campeonato de clubes mais importante do mundo, perdendo o titulo para o rival Bayern por 2-1, em Wembley.

Nos dias atuais, o zagueiro é titular absoluto do clube aurinegro e da seleção nacional, além de sonho de consumo de vários gigantes do futebol europeu. Hummels é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores de sua posição no últimos tempos.

Nome Mats Julian Hummels
Data de nascimento 16 de dezembro de 1988
Idade 25 anos
Altura 1,92m
Peso 90kg
Clube Borussia Dortmund
Contrato até Junho de 2017


Trajetória pela Alemanha

Nascido em Bergisch Gladbach, Mats Hummels começou a traçar seu caminho na seleção de seu país ainda na categoria sub-21. Mesmo jovem, já era possível ver uma nítida liderança dentro de campo. Suas qualidades ajudaram a Alemanha a conquistar o mundial da categoria em 2009, derrotando a seleção inglesa na final. Nomes como Manuel Neuer, Jérome Boateng e Mesut Özil faziam parte daquele time, ao lado de Hummels.

O atleta fez o seu debute na seleção nacional em maio de 2010, em um amistoso diante de Malta, jogo que os alemães foram melhores e venceram por 3 a 0. Hummels entrou na vaga de Serdar Tasci, além de ajudar seu time a vencer. Mesmo com pouco tempo na equipe do técnico Joachim Löw, ele chegou à titularidade na reta final das eliminatórias para o mundial de 2014 e ajudou os alemães a liderarem o Grupo C, à frente de Suécia, Áustria, Irlanda, Cazaquistão e Ilhas Faroé.

Ao todo, foram 21 partidas disputadas e cinco gols feitos pelos Onze da DFB. Com muita elegância e eficácia dentro de campo, o jogador chegou a ser comparado ao gênio Franz Beckenbauer, multi-campeão pela seleção alemã. Hummels também vestiu a camisa da seleção alemã na Eurocopa 2012. Ele foi titular no torneio sediado por Ucrânia e Polônia e foi o segundo maior ladrão de bolas na primeira fase, além de não ter cometido nenhuma falta sequer.

Jogador defendo seu país (Foto: Bongarts/Getty Images)

Na atual edição da Copa do Mundo, o zagueiro vem tendo destaque, tanto na parte defensiva quanto na parte ofensiva. Até o jogo diante do Brasil, a defesa alemã sofreu apenas dois gols e marcou nove. Logo na estreia, a Alemanha goleou por 4 a 0, com Hummels marcando um dos gols. A defesa falhou na segunda partida, mas se recuperou nos jogos seguintes, o que culminou com a sofrida vitória diante da Argélia, que só veio na prorrogação.

Contra a França, o técnico mudou a cara do Nationallef para enfrentar o potente meio-campo dos Bleus e atuou de maneira muito mais compacta, diminuindo os espaços. Entretanto, tão essencial para a classificação quanto a mudança tática foi o retorno de Mats Hummels. O camisa 5 fez a diferença ao marcar o único gol da Alemanha. Foi um perigo constante nas subidas ao ataque, aproveitando as falhas de marcação de Raphael Varane.

Entretanto, por mais que sua cabeçada certeira marque a partida, mais imponente ainda foi a sua atuação defensiva. Hummels beirou a perfeição para comandar uma defesa que assustou tanto nas últimas partidas.

Se Karim Benzema, um dos melhores jogadores da Copa até então, teve poucos espaços no ataque, Hummels possui seus créditos nisso. O zagueiro foi excelente especialmente nos bloqueios dentro da área e no jogo aéreo. Fez sua melhor partida no Mundial, especialmente depois do jogo de Gana, quando os alemães sofreram mais do que o esperado. E mostrou também que foi a peça que às vezes faltou à seleção em suas principais quedas. Agora restam apenas mais dois capítulos para o desfecho dessa história.