Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (5), o lateral-direito Daniel Alves lamentou a ausência de Neymar no confronto contra o Real Madrid, terça-feira (6), às 16h45, no Parc des Princes, pelo jogo de volta das oitavas de final da Uefa Champions League. O camisa 10 do Paris Saint-Germain passou por uma cirurgia no último sábado (3), em Belo Horizonte, para corrigir uma fratura no quinto metatarso do pé direito. Ele deve voltar à ativa em meados de abril.

"Temos duas opções sempre: sentar e chorar ou se levantar. Obviamente, com Neymar o PSG é muito mais forte e é impossível deixar de sentir sua ausência. Mas, ou senta e chora ou levanta e luta. Eu sempre escolho a segunda opção", disse o camisa 32 parisiense.

O PSG precisa vencer o Real Madrid por dois ou mais gols de diferença para avançar às oitavas de final. Na ida, em Madri, os merengues levaram a melhor, derrotando os franceses por 3 a 1. Daniel Alves confiança na virada e utiliza como motivação o fato de o Real Madrid ser o atual bicampeão da UCL.

"Temos que fazer uma partida perfeita" - Daniel Alves

"O jogo de ida nos faz pensar que podemos eliminar o Real. Fomos superiores ao Real no jogo de ida em termos de jogo e situações. Mas o nosso rival precisou de 10 minutos. Temos que estar atentos até o minuto 95. Insisto, é um jogo para aproveitar. Não existe nada mais motivante que eliminar os campeões dessa competição. Jogar contra um rival assim nos permite mandar um recado único aos demais. Temos que fazer uma partida perfeita, sem dúvidas, e não pensar que faremos isso em 15 minutos", disse.

Morte de Astori

Daniel Alves também emitiu sua opinião sobre a morte de Davide Astori, ex-zagueiro e capitão da Fiorentina, que faleceu na madrugada de domingo enquanto dormia. O lateral mostrou certa indiferença.

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"Não estamos incomodados porque não o conhecíamos muito. Estou sofrendo por sua família. Acho que Davide fez o que ele teve que fazer neste mundo caótico e agora ele está em um mundo melhor. No mundo, porém, milhares de crianças que não recebem muita atenção morrem de fome todos os dias. E elas são igualmente importantes. Todos nós vamos morrer mais cedo ou mais tarde porque somos passageiros. Talvez estivéssemos tristes, mas não certamente como os seus familiares", declarou.