Numa fria noite de outono, o Porto recebeu o Marítimo. Jogando num 4-4-2 clássico, com Maxi Pereira a ser a única ‘surpresa’ no onze portista, os dragões dominaram o jogo de início ao fim, exceção feita ao período do golo da equipa insular.

O jogo da equipa de Sérgio Conceição começou a fluir, apesar de alguma paciência para explorar o jogo exterior, visto que a equipa de Daniel Ramos se fechava muito nos últimos 15 metros do campo. Como tal, o golo surgiu num lance de bola parada. Num canto marcado à esquerda, Alex Telles cruzou para a área e, na zona da pequena área, Diego Reyes rematou de cabeça para o fundo da baliza.

Se tudo parecia tranquilo para o líder do campeonato, eis que surge, aos 26 minutos, o golo do Marítimo. Everton rematou forte à baliza de José Sá, este defendeu, mas nada pôde fazer no remate de Fábio Pacheco, ainda desviado em Reyes.

As coisas pioraram para a equipa madeirense quando o médio Gamboa viu, em três minutos, dois cartões amarelos e foi expulso, ainda dentro dos primeiros 40 minutos.

Quando ambas as equipas já se preparavam para recolher aos balneários empatadas a um golo, Brahimi faz um passe sublime a desmarcar Marega e o maliano remata forte para o fundo da baliza, sem hipóteses para Charles.

A equipa portista baixou o ritmo de jogo na segunda parte, mas nunca perdeu o controlo do jogo. Os segundos quarenta e cinco minutos ficaram marcados pelo segundo golo de Marega, naquele que foi um lance muito parecido ao do 2º golo portista. Brahimi novamente a desmarcar o maliano nas costas da defesa e este, (novamente) com o pé esquerdo remata forte para o fundo da baliza.

A equipa de Sérgio Conceição acabou o jogo com 21 remates (apenas cinco enquadrados), mas com 73% de posse de bola, justificada, em parte, pela superioridade numérica em campo. Assim, o Porto acaba o ano de 2017 no primeiro lugar da tabela classificativa, em igualdade pontual com o Sporting.