Depois de fechar a porta ao regresso do GP de França, calando os anseios do Circuito de Magny-Cours, Bernie Ecclestone promete agora deixar cair a mítica corrida italiana de Monza.

«Depois de 2016, bye-bye»

Sempre polémico, Bernie Ecclestone declarou ao desportivo italiano La Gazzetta dello Sport que não pensa que a Formula One Management celebre um novo contrato com o Autodromo Nazionale italiano.

«O último contrato foi um desastre para nós, de uma perspectiva comercial. Depois de 2016, bye-bye.», sentenciou o britânico, que nos últimos anos se tem esforçado por captar investimento em países com pouca ou nenhuma tradição na F1, como a Rússia, o Bahrain ou o Azerbeijão.

Ferrari à espreita?

Apesar de Ecclestone ter afirmado que «As audiências em Itália atingiram mínimos históricos», especula-se que o fim de Monza pssa abrir a porta à entrada da pista de Mugello no campeonato. É do conhecimento público que Montezemolo, presidente da Ferrari, veria a mudança com bons olhos, já que Mugello é propriedade da scuderia italiana, que o usa como pista de testes para os seus monolugares.

Bernie Ecclestone foi peremptório, porém, ao afirmar que não recebeu ainda qualquer proposta da Ferrari.

O Circuito de Monza, que recebe a F1 desde 1921, onde se disputou o GP de Itália por já 83 vezes (não se correu em Monza entre 1929 e 1930, e e entre 1939 e 1946), receberá o Grande Prémio da temporada 2014 no fim-de-semana de 5 a 7 de Setembro. Será a 13ª corrida do calendário.