Este foi um Mundial de loucos, um dos melhores de sempre. Depois de 63 jogos, eis que chega o dia que todos esperavam: a final do campeonato do Mundo, um frente-a-frente entre a poderosa Alemanha e uma Argentina a querer quebrar o favoritismo germânico (os alemães chegam à final depois de humilhar o Brasil por uns motivadores 7-1), expresso no avassalador número de golos da selecção orientada por Joachim Low.
Desforra entre dois inimigos na final mais repetida da história dos campeonatos do Mundo
A alemanha é a favorita para a grande maioria dos adeptos e até dos analistas desportivas. A Mannschaft demonstrou muita qualidade no mata-mata e tem vários jogadores numa super-forma como Hummels, Neuer, Kroos, Khedira ou mesmo Lahm e Muller - é, sem dúvida, o conjunto mais organizado da prova, tacticamente irrepreensível e fundado numa zona defensiva sólida e competente.
O seleccionador alemão mudou Lahm para a lateral (posição original de Lahm) e colocou Schweinsteiger a titular, no miolo do terreno. Isto deu outro apoio ao ataque, tanto na lateral como no meio.campo. Apesar disto, os alemães vão ter que lidar com o excesso de favoritismo que se pode revelar penoso, pressão adicional que poderá sobrecarregar a mente dos alemães. Mesmo assim, as apostas seguem o rasto germânico.
A Argentina de Sabella não tem convencido nos jogos até agora disputados (mesmo com a mudança de Biglia no meio-campo e a inclusão de Enzo como transportador de jogo) mas conta com duas grandes armas para este jogo. São elas: Messi e o talento ofensivo à disposição, desde Lavezzi, Higuaín passando por Aguero e até Di Maria, que poderá recuperar para jogar a final.
O jogador do Barcelona é capaz de resolver jogos sozinho (pode aproveitar bem as dibilidades de Boateng) e vai dar o máximo para sair da sombra de Maradona e conquistar possivelmente, algum terreno na corrida pela bola de ouro.Para isso, o apoio argentino vai ser importante. São esperados cerca de 100 mil argentinos no Rio de Janeiro e estes já demonstraram ser uma força importante, pronta a carregar a albiceleste até à glória mundial
Ainda não é certo que Dí Maria vá jogar mas se tal não acontecer, Enzo Pérez deverá ser o seu substituto como tem acontecido. Na selecção germânica, a recuperação de Hummels deverá permitir ao central alinhar na condição de titular, compondo a linha defensiva com Howedes, Boateng e Lahm.
O árbitro do encontro vai ser o italiano, Nicola Rizzoli, o que significa que o árbitro português Pedro Proença vê-se esfumaçar o sonho de apitar a final do Mundial,