«Algumas horas após a final do Jamor, continuo a sentir uma enorme frustração pelo resultado. Sei que é uma mágoa que partilhamos, sobretudo pela noção de que estivemos muito perto de fazer história. Se durante toda a semana notei o empenho, a ambição e a união do grupo, o que elevou a minha convicção na vitória, mais crente estava na conquista quando, a escassos minutos do final, vencíamos justamente por dois golos», declarou o presidente do SC Braga ao site oficial do clube arsenalista.

António Salvador exprimiu assim a sua tristeza horas depois da derrota fatídica na final da Taça de Portugal. O presidente dos bracarenses almejava conquistar a segunda Taça de Portugal da História do clube minhoto e a segunda do seu exercício presidencial (venceu já a Taça da Liga). Recorde-se que o Braga esteve a três minutos de erguer o troféu mas um golo de Fredy Montero impediu a festa da equipa de Sérgio Conceição - nas grandes penalidades, a perícia técnica favoreceu os leões.

Salvador deixou críticas à actuação da equipa nos últimos minutos do tempo regulamentar: «Sei que na maior parte das vezes a surpresa é fruto da incompetência e admito que não fomos suficientemente competentes para guardar tudo o que tínhamos sabido construir», referindo, logicamente, ao período do jogo entre os 83 e os 93 minutos, no qual Slimani e Montero foram os carrascos de um SC Braga que se preparava para celebrar o feito que...acabou por se desvanecer.

O presidente deixou, apesar do desalento das gentes de Braga, um apelo à persistência e à perserverança: «Não desistam, porque eu também não vou desistir. É essa a marca que tem de distinguir este clube, independentemente dos dirigentes e dos profissionais que o sirvam. Acredito que são os momentos de tristeza como o que vivemos a reforçar a nossa determinação para construir o futuro»,