O Atlético Madrid até começou por cima na luta do Calderón, mas a resistência catalã foi mais forte e o poderoso ataque dos «blaugrana» acabou por fazer jus aos temíveis elogios reservados ao tridente composto pelo samba de Neymar, pelo brilhantismo de Messi e pelo estoicidade de Luis Suárez. O Barcelona de Luis Enrique acabou por levar a melhor diante do abnegado Atlético de Diego Simeone - Messi saltou do banco para virar o texto do jogo e ajudar a anular o inaugural tento de Fernando Torres.

A vantagem caseira foi obtida aos 51 minutos, por intermédio do menino de oiro do Vicente Calderón, Torres, mas a festa «colchonera» duraria apenas quatro efémeros minutos: Neymar empatou a contenda aos 55 minutos, transformando em golo o domínio que trazia da primeira parte (Suárez já alvejara a trave de Oblak). O livre directo cobrado pela vedeta do «escrete» bateu o guardião ex-Benfica e relançou o campeão na partida.

Luis Enrique pressentiu o forte ascendente da sua equipa e aproveitou o balanço do tento de Neymar para lançar a mais poderosa arma, Lionel Messi - o argentino entrou aos 60 minutos e viria a ser crucial. Messi, após boa combinação com o uruguaio Luis Suárez, enfrentou Oblak e desfez o empate, estavam decorridos 77 minutos de jogo. Foi o primeiro golo do internacional argentino na competição, na mesma jornada em que Cristiano Ronaldo se estreou também nos golos (marcando 5 diante do Espanyol).

Desta feita o Barcelona segue na liderança isolada da tabela da Liga BBVA, com 9 pontos em três partidas, enquanto o rival Real Madrid segue na segunda colocação, com 7 pontos, os mesmos que Celta de Vigo, Villarreal e Eibar. O Atlético situa-se na sexta posição, com 6 pontos.