Brendan Rodgers já não é treinador do Liverpool. O técnico norte-irlandês de 42 anos foi despedido pela direcção após o empate no «derby» de Merseyside, contra o Everton, e para seu substituto já se fala, intensamente, do alemão Jurgen Klopp (ex-Borussia Dortmund) ou o italiano Carlo Ancelotti (ex-Real Madrid).

Depois do empate no «derby» com o Everton, o treinador abandona Anfield Road, deixando o clube na 10ª posição da Premier League, com 12 pontos. O treinador estava desde 2012 no comando dos «Reds» e teve a sua segunda temporada, em 2013-2014, como ponto alto, quando chegou ao vice-campeonato da Premier League.

Rodgers tinha contrato até ao Verão de 2018. Em três anos e meio no comando do clube, gastou quase 300 milhões de libras em reforços, segundo o jornal inglês The Guardian. O treinador foi o primeiro timoneiro de Anfield a ter estabilidade no comando da equipa depois da saída do espanhol Rafa Benítez. Depois do espanhol, Roy Hodgson, por sete meses, e o ídolo Kenny Dalglish, por um ano e meio, comandaram a equipa.

Em comunicado, os responsáveis pelo clube confirmam o despedimento: «O Liverpool anuncia que Brendan Rodgers vai deixar o seu cargo com efeitos imediatos após ter rescindido o seu contrato. Apesar de esta ter sido uma decisão difícil, acreditamos que esta nos proporciona uma melhor oportunidade de sucesso em campo. Ambição e vitória são o ponto central do que queremos trazer para o Liverpool e acreditamos que esta mudança nos dá melhores oportunidades para o conseguir. A procura de um novo treinador está em curso e esperamos fazer o anúncio de uma forma decisiva e oportuna».