Com as baixas apresentadas a meio da semana, ambas as equipas tiveram que solucionar o problema, apresentando 11 com algumas novidades. Da parte do FC Porto, o destaque foi para a titularidade do ponta de lança, Gonçalo Paciência, e de Diogo Dalot para defesa esquerdo. Da parte do Sporting, Jorge Jesus apostou em Doumbia para a frente de ataque.

Ora, pode-se dizer que os 20 primeiros minutos foram importantes para o que se seguiu. O Sporting, atrevido, causou algum pânico na defesa portista, o que levou a equipa da casa a acordar e fazer o seu jogo.

O primeiro sinal de perigo verificou-se ao minuto 13, num cabeceamento de Marega ao poste, que ressaltou e que um defesa do Sporting aliviou.
Os dragões começavam a crescer.

Minuto 28 e o resultado mudava para 1-0. Sérgio Oliveira batia o canto, a bola era aliviada para a entrada da área, onde Herrera, sozinho no corredor direito, cruzava para a pequena área e Iván Márcano, desmarcado, cabeceava para o fundo da baliza.

O FC Porto continuava por cima e ao minuto 36, após uma corrida de Dalot e um passe para Gonçalo Paciência, o avançado portista rematava perto do poste esquerdo.

Primeira contrariedade do jogo, minuto 42. O avançado marfinense, Doumbia, lesionava-se e era substituído pelo menino, Rafael Leão, que se estreava da melhor forma no primeiro “clássico”.

Minuto 46, quando já se esperava o intervalo, o mesmo Rafael Leão, num primeiro toque na bola, fazia o 1-1.

Era um resultado agridoce para a equipa da casa, tendo em conta a primeira parte. No entanto, entrava para a segunda parte com intenção de mudar o resultado.

Bastaram 4 minutos. Foi uma jogada que envolveu dois jogadores com trabalhos fantásticos sobre o adversário. Num primeiro momento, Paciência, que bailou sobre Mathieu e assistiu para Brahimi, onde sentou o defesa do Sporting, e com o pé esquerdo, rematou para o fundo da baliza.
2-1 era o resultado aos 49 minutos, e que se manteve até final.

A partir daí, os leões tiveram que ir atrás do prejuízo. A equipa azul e branca viu-se a vencer e começou a baixar as linhas, dando mais espaço para o adversário. Criaram várias oportunidades, mas sem sucesso, porque estava um guarda redes inspirado na equipa contrária. Iker Casillas.

Minuto 80, e outra contrariedade. Desta vez, Marega era o sacrificado. Saía para dar lugar a Reyes.

Últimos 10 minutos e a equipa verde e branca criava duas oportunidades flagrantes, uma aos 86 minutos e outra aos 89. A primeira com uma grande intervenção de Casillas, a toque de Montero, que tinha já entrado. A segunda com o menino “Leão”, mas que desta vez, não conseguiu acertar bem na bola.

Foi claramente um Sporting melhor que os jogos anteriores, mas insuficiente para levar um resultado positivo para a capital. A vantagem alargou para o primeiro classificado, deixando um pouco o sentimento de campeonato "perdido".