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Gregg Popovich é escolhido como "técnico do ano" na NBA

O comandante do San Antonio Spurs conquistou o prêmio pela terceira vez e iguala marcas de Don Nelson e Pat Riley

Gregg Popovich é escolhido como "técnico do ano" na NBA
Treinando os Spurs, Popovich conseguia a 15ª temporada seguida com pelo menos 50 vitórias (Foto: Geoff Burke-US PRESSWIRE)
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Por Matheus Meyohas

Na tarde desta terça-feira (22), a NBA anunciou a premiação de Gregg Popovich, 65, como "Técnico do Ano" da temporada 2013-2014. Essa é a terceira vez que o técnico do San Antonio Spurs conquista tal feito (2002-2003 e 2011-2012), igualando-se a Don Nelson e Pat Riley como únicos a vencê-lo tantas vezes. Em votação feita com membros da mídia esportiva americana e canadense, Popovich reuniu o maior número de votos, sendo seguido por Jeff Hornaceck, do Phoenix Suns, e Tom Thibodeau, do Chicago Bulls.

Popovich comandou os Spurs na melhor campanha da temporada regular desse ano, com 62 vitórias e 20 derrotas. Com um núcleo envelhecido no elenco, formado por Tony Parker, Tim Duncan e Manu Ginobili, Gregg tem como base de seu trabalho a coletividade dos jogadores. Sem que nenhum atleta jogue mais de 30 minutos ou faça mais de 20 pontos por noite, consegue manter seu time como um dos melhores de toda a NBA. Em 2014, os Spurs chegaram à 15ª temporada consecutiva com pelo menos 50 vitórias (incluindo a de 2011-2012, limitada a 66 jogos por caisa de um locaute). 

Rick Carlisle, técnico do Dallas Mavericks  campeão da NBA em 2011, reconheceu a grandeza do treinador de seu adversário nos playoffs. "Ele provavelmente é o maior técnico da história da NBA", afirmou Carlisle. Pop, no entanto, preferiu creditar sua conquista ao grupo de jogadores do San Antonio Spurs: "Esse prêmio pertence a muita gente. Quando você ganha algo, tem a ver com os seus jogadores. Eles têm sido inacreditáveis para mim, e sem o compromisso, o talento e o profissionalismo deles, isso não estaria acontecendo".

Ainda segundo Popovich, a derrota para o Miami Heat na final da última temporada foi um dos grandes combustíveis para a campanha do último ano. "A maneira como perdemos na final não foi comum, foi bem devastante. Decidimos que precisávamos aceitar e superar aquilo assim que a temporada começasse, sem culpar falta de sorte, 'deuses do basquete' ou qualquer tipo de coisa parecida", finalizou.