O malaio, segundo os rumores, estava decidido a pedir 350 milhões de libras (cerca de 430 milhões de euros) pelos seus interesses na Caterham F1 e na Caterham Cars. A falta de competitividade da equipa de Fórmula 1 poderia estar na origem da decisão de Tony Fernandes. Em declarações à SkySports no início da temporada, o malaio avisava que este era um ano decisivo.
No comunicado oficial, Fernandes declara que «o grupo Caterham não está á venda. Nós amamos o que construimos e estamos sempre à procura de mais investimentos (...) Sim, estamos constantemente a desafiarmo-nos e a tomar decisões de tudo desde a estrutura até aos projetos dentro do grupo. Isto são negócios. Não significa que estamos a vender.»
Caterham ainda não pontuou
A Caterham tornou-se no fim-de-semana passado na equipa com mais corridas sem pontuar na modalidade, depois da Marussia ter conseguido os primeiros pontos na F1, com o 9º lugar de Jules Bianchi no GP do Mónaco. Em 2012 e 2013, a Marussia ficou acima da Caterham na classificação do Campeonato de Construtores de F1, garantindo o prémio monetário.
Tony Fernandes tinha prometido, quando formou a equipa de F1, que iria investir em grande na modalidade, o que nunca se concretizou, sendo a Caterham a equipa com um dos menores orçamentos do paddock actual, mas a equipa afirma agora, no comunicado, que tanto Fernandes como o outro co-proprietário, Datuk Kamarudin Meranun, estão comprometidos totalmente com a marca Caterham.
A outra empresa do grupo, a Caterham Cars, encontra-se com problemas de fornecimento de peças e com perdas significativas no staff do CTI (Caterham Technology & Innovation).