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Golaço de Bruno Alves mascara exibição pouco conseguida

No segundo jogo de preparação para o Mundial de 2014 e já nos Estados Unidos da América, Portugal bateu o México por 1-0, num golo tardio de Bruno Alves que deu algum brilho a uma exibição apagada da equipa das quinas.

Golaço de Bruno Alves mascara exibição pouco conseguida
Golo aos 93 deu vitória lusa (Foto: sporza.be)
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Por Pedro Oliveira Duarte

A Seleção Portuguesa, ainda sem Cristiano Ronaldo e Pepe, venceu ontem à noite por 1-0 a seleção do México. Destaque para algumas novidades no onze inicial de Paulo Bento, nomeadamente Eduardo, André Almeida, Vieirinha e Éder e ainda para a adaptação de Fábio Coentrão a médio, completando o tridente composto por Moutinho e Veloso.

Primeira Parte morna que deu em nulo

O início da partida foi algo empolgante. O México entrou mais forte e dominante, contudo sem conseguir criar ocasiões de perigo evidentes para baliza defendida por Eduardo. O jogo foi ganhando ritmo e Portugal começou a equilibrar a partida, principalmente a partir do momento em que o meio-campo que contava com a novidade Fábio Coentrão, começou a compactar-se a encaixar melhor com as características do jogador do Real Madrid. Com isto assistiu-se durante algum tempo a um jogo rápido e em transição, no qual Fábio Coentrão pareceu imprimir uma maior velocidade ao meio-campo das quinas. O domínio e pressão do México pareceram ir decaindo enquanto que Portugal, mesmo não realizando uma exibição de encher o olho, começava a superiorizar-se.

Um dos lances de maior destaque desta primeira metade vai para Éder. Depois de uma belíssima jogada de envolvimento da equipa portuguesa, Fábio Coentrão coloca a bola no avançado do SC Braga, que rematando de primeira, obrigou Corona a aplicar-se. Nos últimos quinze minutos, o México ganhou de novo algum ímpeto, chegando à baliza de Eduardo, mas ao intervalo o placar acabou mesmo por marcar o nulo entre as duas seleções.

Um golo que caiu do céu

A exibição portuguesa na segunda parte não foi a melhor. O México entrou muito pressionante, ao contrário da equipa lusa, e as situações de perigo foram-se desdobrando. Eduardo foi sem dúvida, a figura de destaque, assinando quantro defesas de altíssimo gabarito a remates que levaram selo de golo evidente. Um dos jogadores em destaque nestas situações de perigo é conhecido no nosso país, falamos de Herrera, jogador dos Dragões que por duas vezes conseguiu testar os reflexos de Eduardo. A resposta dos pupilos de Paulo Bento, revelava-se ineficaz, e as substituíções efectuadas, pouco ou nada abanaram com o jogo.

Na verdade, o grande abanão do jogo, surgiu das alturas e ao minuto 93, por intermédio de Bruno Alves. Num livre cobrado por João Moutinho, o defesa central português, ainda a uma distância considerável da baliza, foi às alturas disferir um portentoso e colocado cabeceamento, indefensável para Ochoa. O resultado ficava assim fixado no 1-0, numa partida cujo resultado foi melhor que a exibição.

Na retina fica ainda uma pequena evolução do jogo com a Grécia, para este jogo com o México, no qual a equipa das Quinas, conseguiu na primeira parte, ganhar alguma capacidade de circulação, posse e domínio. O próximo embate está marcado para a madrugada de Quarta-Feira, diante da República da Irelanda e será o último jogo de preparação para a competição mais importante de seleções, pelo que, Paulo Bento terá que mostrar já ter a “máquina afinada” para o primeiro embate frente a imponente Alemanha.