Uma das maiores finais de Copa do Mundo da história terminou em mãos argentinas. Após sair atrás no placar, a França reagiu, empatou a partida com dois gols de Mbappe e levou o jogo para a prorrogação. 

No tempo extra, a Argentina chegou a ficar na frente novamente, mas outra vez Mbappe empatou e levou a decisão para os pênaltis. Mas na marca da cal, a Albiceleste levou a melhor e levantou a taça pela terceira vez.

Com a derrota, a França perdeu a chance de conquistar a competição pela segunda vez seguida e se igualar a Brasil (1958 e 1962) e Itália (1934 e 1938), que seguem como as únicas seleções a conseguirem esse feito.

Outro personagem que poderia ter entrado para a história era o treinador Didier Deschamps. O francês, que poderia igualar Vittorio Pozzo e se tornar o segundo técnico a vencer a Copa do Mundo duas vezes seguidas, bateu na trave, e repetiu o feito de Carlos Bilardo e Franz Beckenbauer, que chegaram a duas decisões e foram campeões uma vez.

Após o jogo, o treinador falou com a imprensa sobre a partida e o vice-campeonato francês.

“Não fizemos tudo certo, mas como em toda esta Copa do Mundo, colocamos nosso coração e energia nisso . Quando você toca em algo e depois escapa de você, é ainda mais difícil de digerir”.

O treinador ainda explicou sobre as alterações que foram realizadas ainda no primeiro tempo, quando tirou Giroud e Dembelé após o segundo gol da Argentina, marcado por Di María

“Se fiz alterações tão cedo, foi porque não estava satisfeito e tinha a convicção de que podíamos fazer melhor . Isto não quer dizer que os jogadores que saíram foram mais culpados que os outros. Não tivemos todas as nossas forças por vários motivos, não vou entrar em explicações. Viramos uma situação muito comprometida graças à qualidade e caráter, mas não era suficiente”.

Quando perguntado sobre o futuro, Deschamps revelou que isso será decidido em 2023. Antes da final, o treinador desconversou a respeito.

“Tenho uma reunião com o presidente da Federação Francesa no início do ano. Vou discutir com ele. Eu diria o mesmo se tivéssemos vencido, isso leva tempo”.

Didier Deschamps comanda a seleção da França desde 2012, quando substituiu Laurent Blanc. Nesses 10 anos, levou a seleção francesa à final da Eurocopa de 2016, foi campeão da Copa do Mundo de 2018, venceu a Nations League em 2021 e ficou com vice no mundial de 2022.

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