Na tarde deste sábado (13), o Cruzeiro ficou no empate com a Chapecoense, no Mané Garrincha, pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Mais de 22 mil pessoas prestigiaram a partida que terminou em 1 a 1, mas com uma ótima atuação celeste, que se isola cada vez mais na ponta da tabela.
Felipe Ferreira abriu o placar para o Verdão aos seis da primeira etapa. Oliveira, de cabeça, deixou tudo igual aos três da etapa final.
Esta foi a primeira partida do Cruzeiro como mandante na Série B fora de Belo Horizonte, por causa da indisponibilidade do Mineirão e do Independência, e o primeiro jogo que o time não venceu em casa.
Vantagem e muita intensidade
Tranquilo e sem afobação. As duas equipes trabalhando a bola de pé em pé, sem chutão, buscando as melhores opções para seguir progredindo ao ataque. Ainda nos primeiros minutos de jogo, quando a Raposa tinha mais posse, o Verdão do Oeste teve uma grande oportunidade e não desperdiçou. Felipe Ferreira foi acionado na ponta direita, deixou os marcadores para trás e bateu firme, no contrapé de Rafael Cabral e colocou a Chapecoense à frente do placar.
Após abrir o placar, a equipe alviverde acabou por optar pelos contra-ataques, entregando a posse para a equipe celeste, que trabalhava bem a bola em busca do pontas, para partir em velocidade para o ataque. Apesar da alta posse, as infiltrações para jogadas em velocidade não eram bem executadas, e consequentemente, o desarme era feito. A Raposa continuou pressionando o adversário, que passou a ficar acuado em seu campo de defesa, mas não conseguiu se posicionar em condições para finalizar.
O jogo ficava cada vez mais quente e nervoso, à medida que o tempo passava. A Raposa com bastante pressa e com marcação alta, forçava o erro adversário para sair em contra-ataque rápido dentro do campo adversário. O Verdão do Oeste sofrendo com o bloco alto, demorava nas transições, e sem conectar com o meio campo, o ataque acabava sendo ineficaz por conta das próprias tomadas de decisões.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, o Cruzeiro continuou martelando o gol rival, mas as finalizações não tinham uma boa pontaria, deixando a desejar no capricho. Apesar disto, o alto volume de jogo e a marcação forte, inibia o adversário gostar do jogo e buscar uma zona de conforto.
Empate e ataque contra defesa
O segundo tempo teve seu reinício com bastante pressão celeste, partindo para cima do rival com tudo, em busca do gol de empate cedo. E aconteceu. Após uma boa cobrança de escanteio, a bola encontrou Oliveira sozinho no segundo andar, que testou para o fundo das redes, empatando a partida e levando gás para lutar pela virada. Pouco depois, Luvannor e Bruno Rodrigues bombardearam o gol da Chapecoense, mas Saulo evitou o pior.
Com o passar do tempo, o jogo permaneceu da mesma forma que terminou a etapa inicial: ataque x defesa. O Cruzeiro não deixou a equipe alviverde sequer respirar por bastante tempo, tomando conta de todos os setores do campo e acelerando, levando a equipe sempre ao ataque, principalmente com Wesley Gasolina, que criava boas chances pela ponta direita.
A resposta demorou um pouquinho para aparecer, mas apareceu, com Matheus Bianqui, no arremate buscando o ângulo celeste, mas Rafael Cabral aliviou o problema. Pouco mais adiante, o comandante celeste optou pela modificação no ataque, com Edu e Rafa Silva, buscando abrir mais a defesa adversária que estava muito bem postada.
Com o jogo se encaminhando para o fim, o Cruzeiro colocou um novo centroavante e a Chapecoense, um novo defensor. A partida nervosa e tensa, ficou ainda mais intensa com o alto volume imposto pela Raposa. A resposta alviverde era apenas uma, formar um paredão e não deixar passar nada. Já nos acréscimos, o Cruzeiro fez o gol da virada com Bruno Fernandes, mas o próprio jogador sinalizou que foi de mão, facilitando para o árbitro. Sem tempo para mais nada, o jogo terminou empatado.